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Cercados das águas de Piracaia, banespianos curtem Qualidade de Vida em clima de interior – 2/12/13
Foi em meio à natureza da cidade de Piracaia, no interior paulista, que os participantes do Qualidade de Vida encerraram em 27 de novembro um ano cheio de cultura, conhecimento, amizade e lazer. Rodeados de água límpida dos rios Atibainha e Jaguari e de uma paisagem de tirar o fôlego, um grupo de mais de 40 pessoas curtiu a viagem que contou ainda com trilhas, almoço na Pousada Figueira Grande e informação sobre a região.
A visita foi guiada pela associada Maria Margarida Patrício, técnica do Meio Ambiente e moradora da cidade. Ainda a caminho da pousada, foi feita uma parada entre os municípios de Nazaré Paulista e Piracaia para que o grupo contemplasse e conhecesse um pouco mais sobre os rios que cortam o interior e fazem parte do reservatório de Jaguari (e, consequentemente, do Sistema Cantareira de abastecimento que atende cerca de 9 milhões de pessoas na região metropolitana). Na ponte que divide as cidades, Margarida explicou, entre outras curiosidades, a regulagem da válvula que controla o volume de água nos reservatórios em períodos de chuva por meio de uma rampa.
“São os caminhos que os rios fazem para que São Paulo tenha água em volume e qualidade”, disse a técnica. Em se tratando de água para beber, não é difícil acreditar na grande diferença de sabores entre as águas que sofreram ação humana e naquela pura, a água de mina. Logo na chegada da pousada, o grupo topou o convite em fazer uma degustação entre a água vinda da represa da Billings/Guarapiranga e da água dos rios de Minas. A constatação foi unânime: “Quando você toma primeiro a água que estamos acostumados, parece que a de mina lava a outra. É totalmente diferente”, afirmou a associada Enedina.
A pousada Figueira Grande foi receptiva com o Qualidade de Vida: dona Edilene, proprietária do local, mostrou depois do café da manhã as charmosas instalações. À beira de um morro onde era possível ter visão dos rios Jaguari e Atibainha se encontrando, grupo se dividiu em dois para se aventurar nas trilhas da pousada. De um lado, a trilha que levou os participantes à figueira de mais de 300 anos que abrilhanta as matas dos arredores e serve de casa para abelhas nativas. Conta dona Edilene que, há anos, homens passaram com tratores nas proximidades e derrubaram as árvores e, consequentemente, as espécies que ali viviam. Em um trabalho natural, de semente a semente semeada pelos passarinhos e pelo vento, as plantas voltaram a nascer cerca de 30 anos depois.
Enquanto isso, na outra trilha – a do “Índio” –, os colegas subiram até a estátua do índio Kariri-Xocó. A crença diz que, se a pessoa faz um pedido à imagem, o desejo se realiza. O grupo não duvidou da proposta e botou fé nos pensamentos. Outra particularidade da trilha foi a vista privilegiada do alto da área da pousada que se tem das águas.
Nova participante do Qualidade de Vida, Lúcia H. Yafuso, aposentada há 13 anos, diz que este é o tipo de passeio que mais gosta. “Gostei das matas, do clima, da natureza”, afirmou. Também nova no grupo, Piracaia também caiu nas graças de Maria Rose Garcia – que se aposentou ano passado. “Estou amando. Toda vez que tiver passeio na Afubesp, estou dentro. Além de tudo, é bom encontrar os amigos”, ressaltou a banespiana.
O aroma de comida caseira feita no fogão à lenha avisou que já era hora do almoço. No cardápio, as refeições variaram de tutu de feijão, farofa, pernil, a doce de abóbora – com cara e gosto de interior. Depois de respirarem muito ar puro e recarregarem as energias, o grupo seguiu para o fim do passeio. Mas, não sem antes confraternizarem à moda do Qualidade de Vida. Conscientizados sobre a importância da harmonia entre natureza e homem, o grupo desceu do ônibus no retorno para São Paulo e fez questão de semear sementes de urucum pelo caminho para se lembrarem, no futuro, de que fizeram parte da experiência enriquecedora.
As atividades do Qualidade de Vida retornam em 2014. Até lá!Letícia Cruz   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 04/12/2013
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