Apesar de liderar o ranking de reclamações de clientes no Banco Central, o Santander continua executando uma verdadeira ‘caça às bruxas’ em seu quadro funcional no país, o que o credencia a ser, atualmente, o banco que mais demite no Brasil. De acordo com dados do Dieese, houve corte de 4.542 empregos no banco espanhol nos últimos 12 meses, o que representa 8,2% de redução no quadro funcional e que, consequentemente, só vem a ampliar o atendimento precário que já impera nas unidades espalhadas por todo território nacional.
Em Rondônia esta tendência tenebrosa também impera e as demissões atingem até mesmo funcionários que estão há quase três décadas suando a camisa para ampliar os lucros do banco, a exemplo de um funcionário da agência Santander Urbano, em Porto Velho, que mesmo tendo 27 anos de casa e tendo um rendimento de trabalho de sempre atingir as metas exigidas pela instituição, e ainda acometido de doença ocupacional (LER/DORT), foi sumariamente desligado e sem nenhuma justificativa.
Reunião - Por conta de tantas demissões ocorridas nos últimos anos, entidades sindicais se reuniram no final da tarde da última quinta-feira (28), em São Paulo, com o vice-presidente executivo sênior do Santander, José de Paiva Ferreira, responsável pela área de Recursos Humanos (RH), e cobraram o fim das demissões imotivadas no banco espanhol e melhores condições de trabalho.
Os dirigentes sindicais questionaram o executivo do Santander por que o corte de empregos ocorre justamente no Brasil, que participa com 24% do lucro mundial, o maior resultado entre todos os países onde o banco atua./Seeb-RO   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 04/12/2013
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