Olá. bom dia.
Se Laurentino Gomes se interessar, nossa - Banespa - história seria bem contada, fidedigna, certamente definitiva. Cronológica, explicitando constituição e objetivos, vinculada em datas e nomes, nos motivos e consequências administrativas, no abarcar da expansão em negócio e território, desenvolvimento e extensão de gerenciamento e potencial desprezado ou mal avaliado, levando-se em conta ingerência governamental, mercê governador à época tratada, visando somente interesses de momento à sustentação política e, quiça, interesses rasteiros inconfessáveis de grupos e afins. Considerada "galinha dos ovos de ouro", chulamente comparada à mulher deitada: "aguenta tudo", não dispensaram tratamento de respeito e digno. Banespa, inviabilizado por imprevidência e irresponsabilidade, mínimo de cuidado com o bem público, queimado na folia das ilusões de incompetentes gestores de primeiro escalão, descompromissados com objetivos sérios e de resultados duradouros, minando a perenidade da instituição, imperceptível mas solerte(*), graças à falta de visão histórica e omissão de muitos. Desastre anunciado, a atentos de visão abrangente, mas aos agentes ativos e caterva, simples detalhe irrelevante. Como soe ser as consequências e arranjos/desarranjos, desaguados em velhos processos conhecidos por das "Gratificações" e "IGP-DI-FGV", de vulto e volume, vulto pelos valores crescentes, mercê correção ao longo do dilatado tempo em que se aguarda, e volume resultado inchado pela permissividade lassa no tratamento que requer urgência, a definir solução final. O que faz e não faz interesse pecuniário menor a mais, em que a subserviência pouco considera direito trabalhista e previdenciário, e vidas de morrentes aposentados. E, não por acaso, dos aposentados do outrora glorioso e grande BANESPA, todos desejos de ver respeitada e resgatada a dignidade.
(*) - Solerte-(Adj.)- diz-se de pessoa sagaz, manhosa ou velhaca: "o político tortuoso e solerte que... faz da política um meio de existência e supre com a esperteza criminosa a superioridade de pensar"(Euclides da Cunha, Contrastes e Confrontos, p.176).
Quem sabe, 2013
Autor da série 1808, 1822 e 1889, Laurentino Gomes disse na Fliporto de Olinda que não lançará mais livros com números nos títulos, mas está de olho nos acontecimentos atuais. ‘O Brasil está mergulhado num período riquíssimo com intensas manifestações’.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 22/11/2013
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