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A "Proposta Específica" do Banco do Brasil nas negociações lembra os acordos aceitos para os banespianos que resultaram nos congelamentos que tantos prejuízos nos trouxeram. Proposta Específica do Banco do Brasil



ANÁLISE DA PROPOSTA BANCO DO BRASIL

O site onde se pode ver a proposta específica postada pelo BB é este: http://www.bbnegociacaocoletiva.com.br/#home

Inicialmente, cabe logo esclarecer: O Banco do Brasil não extinguiu a LATERALIDADE. O Banco do Brasil não aumentou em nada o interstício das letras A no PCR. O Banco do Brasil não apresentou nada com relação à ISONOMIA dos pós-98 (anuênio e licença-prêmio). E o Banco do Brasil não avançou nada no PISO SALARIAL, com relação à proposta da Fenaban. Inclusive o piso do BRB acaba sendo maior do que o do Banco do Brasil. Enquanto naquele Banco, o piso salarial proposto (cuja proposta foi rejeitada) foi de R$ R$2.250,00, a proposta do Banco, já com a Gratificação Semestral incorporada, fica em torno de R$ 2043.36, ou seja, R$ 206,64 a menos que o do BRB.

Ou seja, questões importantes para nós, como PISO SALARIAL, PCR, LATERALIDADE e ISONOMIA foram ignoradas. E ainda a proposta do PLANO DE FUNÇÕES é um absurdo, pois dá um prazo elástico para que o Banco volte a pagar o que já pagava em janeiro, com relação às verbas que remuneram as funções (gratificadas e de confiança). Como analisado abaixo.

Plano de Cargos e Remuneração (PCR)

Qual o grande problema de não ter avançado em nada no PCR? É que, pelo atual Plano de Cargos e Remuneração, já com o reajuste de 8%, o A1 recebe 2043,36 (CONTANDO COM A GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL), e o A 12, ou seja depois de ter passado mais de 30 anos no Banco, receberá R$ 2828,45 no VP + Gratificação Semestral. Ou seja, se o colega se aposentar sem função, é isso que ele receberá por ter passado mais de 30 anos trabalhando no Banco do Brasil. Isso mesmo! Porque mesmo o "adicional" de mérito, caso o/a colega tenha exercido alguma função, demora muuuito para adquirir. No caso de gerente de relacionamento, é R$ 113,13 (já com reajuste) a cada 2 anos!!!

Então, mesmo somado os "méritos", o salário, ao se aposentar, se por qualquer motivo, o colega não estiver na função, será muito aquém do seu merecimento por ter dedicado tanto tempo da vida ao BB.

Plano de Funções

Funções de Confiança

JAN/2013 (antes da implantação do novo Plano)

Verbas que remuneravam função (ABF+ATFC) sem a gratificação semestral: 44,34% do VR

Verbas que remuneravam função (ABF+ATFC) COM a gratificação semestral: 50% do VR

FEV/ 2013 (com a implantação do novo Plano) – Banco mete a mão em nossas verbas!

Verba que remunera a função (AFC) sem a gratificação semestral: 30% do VR.

Verba que remunera a função (AFC) COM a gratificação semestral: 37,5% do VR.

PROPOSTA DO BANCO:

APENAS PARA 09/2016 (daqui a 3 anos):

Verba que remunera a função (AFC): 43,75% do VR (menor do que era em janeiro de 2013).

Cabe uma pergunta que ele não deixou claro: Esses 43,75% são COM ou SEM a Gratificação Semestral?

Esta pergunta é fundamental porque, não bastasse o Banco estar adiando por três anos para voltar a pagar o que ele pagava antes do plano (sem ressarcir qualquer prejuízo de quem porventura tenha tido – nem todos tiveram prejuízo imediato), É IMPORTANTE RESSALTAR que as verbas que remuneravam a função de confiança, se acrescidas da devida gratificação semestral, antes de fevereiro de 2013, representavam 50% do VR.

Assim, além do Banco dar um prazo de três anos para regularizar a situação, ele ainda não regulariza, pois pagará apenas 43,75% do VR.

Plano de Funções

Funções Gratificadas

JAN/2013 (antes da implantação do novo Plano)

Verbas que remuneravam função (ABF+ATFC) sem a gratificação semestral: 30% do VR

Verbas que remuneravam função (ABF+ATFC) COM a gratificação semestral: 37,58% do VR

FEV/ 2013 (com a implantação do novo Plano) – Banco diminui as verbas fixas que remuneravam a função!

Verba que remunera a função (AFG) sem a gratificação semestral: 10% do VR.

Verba que remunera a função (AFG) COM a gratificação semestral: 12,5% do VR.

PROPOSTA DO BANCO:

APENAS PARA 09/2016 (daqui a 3 anos):

Verba que remunera a função (AFG): 18,75% do VR (menor do que era em janeiro de 2013).

APENAS PARA 09/2019 (daqui a 6 anos):

Verba que remunera a função (AFG): 25% do VR (ainda menor do que era em janeiro de 2013).

APENAS PARA 09/2022 (daqui a 9 anos):

Verba que remunera a função (AFG): 31,25% do VR (pouco maior do que era em janeiro de 2013 sem a gratificação semestral e menor do que com a gratificação semestral).

APENAS PARA 09/2025 (daqui a 12 anos):

Verba que remunera a função (AFG): 37% do VR (Só agora, DEPOIS DE 12 ANOS, quase iguala o que era em janeiro de 2013 COM a gratificação semestral).

Ou seja, são 12 anos que representarão de economia ao Banco, às custas de nosso trabalho e nosso salário!!!

Cabe uma pergunta que ele não deixou claro: Essas “readequações” são COM ou SEM a Gratificação Semestral?

Esta pergunta é fundamental porque, não bastasse o Banco estar adiando por até 12 anos para voltar a pagar o que ele pagava antes do plano (sem ressarcir qualquer prejuízo de quem porventura tenha tido – nem todos tiveram prejuízo imediato), É IMPORTANTE RESSALTAR que as verbas que remuneravam a função de confiança, se acrescidas da devida gratificação semestral, antes de fevereiro de 2013, representavam 37,58% do VR.

Assim, o Banco estabelece um prazo de DOZE anos para regularizar a situação, pagando só então 37% do VR.

Não tendo tratado de questões fundamentais para nós, como extinção da lateralidade, piso salarial, PCR, isonomia, o Banco ainda estabeleceu um prazo, no caso do Plano de Funções, para voltar a pagar o que já nos era de direito, pois recebíamos até janeiro um valor pelas verbas remuneratórias fixas pelo exercício de função e o Banco diminuiu em fevereiro, com a implantação do novo Plano. Um prazo, que no caso das funções gratificadas, chega a 12 anos.

Como os negociadores do Banco não apresentaram nada de novo em relação a questões fundamentais e ainda nada razoável com relação ao Plano de Funções, apresentaram propostas que, apesar de serem conquistas nossas (que só foram conseguidas por causa da greve – não podemos desmerecer nenhuma conquista!), não dão conta do que o Banco pode ofertar e ainda não chega sequer perto da dívida que ele tem conosco.

Vejamos:

I) Redução da trava de remoção dos escriturários de 24 meses para 12 meses;

II) Movimentação transitória para as ausências da gerência média nos casos de licença de saúde, a partir do 1° dia e até 90 dias, nas agências de qualquer nível com até 7 (sete) funcionários;

III) Cláusula com compromisso do Banco em preencher o número de vagas de caixa executivo existentes na data de assinatura do ACT, priorizando os funcionários que já estejam substituindo há mais de 90 dias e desde que haja interesse pelo funcionário;

Estes três itens são questões que, inclusive, já deveriam ter sido resolvidas na tal mesa “permanente” de negociação, inclusive porque são questões que também devem dizer respeito ao interesse da própria empresa.

IV) Elevação da pontuação do mérito para os caixas de 0,5 pontos para 1 ponto por dia de exercício, retroativo a 2006, com pagamento a partir de 1.9.2013;

Aqui era necessário incluir a pontuação de mérito para os escriturários e aumentar a pontuação dos demais comissionados.

Para os caixas, a distância também ainda continua grande para ganhar um adicional de R$ 113,14 ao salário. Com a pontuação de 1 por dia, levará 3 anos para conseguir o primeiro adicional. E, ao final da carreira, nem terá chegado sequer à metade da tabela de mérito, pois, para isso, teria que trabalhar 75 anos como caixa efetivo no Banco do Brasil.

V) Cláusula com compromisso do Banco em normatizar internamente a proibição do envio, pelos gestores, de mensagens de texto (SMS) que tratem de cobrança de metas em fins de semana, além da limitação do horário de envio durante a semana;

Esta cláusula está pior do que na Convenção acordada com a Fenaban, pois ainda possibilita o envio de SMS cobrando metas. Na Fenaban, a vedação é total!

VI) Compromisso do Banco em normatizar internamente o treinamento dos gestores que não obtiverem desempenho suficiente no RADAR;

VII) Medicação de Conflitos: Compromisso do Banco de agregar a metodologia de ouvidoria existente à metodologia de mediação de conflitos, treinando todos os gerentes de Gepes, analistas que atuam na Ouvidoria e Administradores;

VIII) Compromisso de considerar somente os 20 primeiros do TAO para os processos seletivos e nomeações nas unidades do Banco;

IX) Seleção para gestores, na rede de agências, pelo Programa de Ascenção Profissional, com pré-requisito de não ter demanda de Ouvidoria procedente nos últimos 12 meses, consideradas também as denúncias encaminhadas via “protocolo de prevenção de conflitos”.

Estes três itens são questões que, inclusive, já deveriam ter sido resolvidas na tal mesa “permanente” de negociação, inclusive porque são questões que também devem dizer respeito ao interesse da própria empresa. Sendo que o item VIII já deveria ser prática comum.

X) Mesa Temática sobre Cassi e Previ com início previsto para 30 dias após a data de assinatura do ACT.

É o que não falta. Mesa permanente, temática… Prazo para conclusão de trabalhos? Quais objetivos? Pontos a serem tratados?

XI) 3000 contratações de funcionários até 31.08.2014;

Necessidade da própria empresa, com a saída de vários funcionários, inclusive.

XII) Ajustes no Plano de Funções (Já discutido e demonstrado acima);

XIII) Renovação do Acordo Coletivo (acordo marco) sobre CCV por 2 anos, se cláusula de suspensão de ações judiciais por 180 dias;

De absoluto interesse do Banco. Pois postergará ainda mais o andamento das ações. Inclusive a do Ceará, que já havia sido ganha em primeira instância e, por decisão apertada em uma assembleia pouco representativa, foi aprovada a CCV com a suspensão das ações. E colegas hoje são orientados a aceitar propostas com, no máximo, 20% do que teriam direito. Sendo que, no caso das ações, o seu direito não terá prescrição, pois já está em curso na justiça.

XIV) Prorrogação por mais 6 meses da possibilidade de realização de horas extras para os funcionários que aderiram às funções gratificadas, na forma prevista no plano de funções;

Interesse da própria empresa nesse serviço. E tenta demonstrar como grande avanço depois de ter imposto um Plano unilateralmente em que reduziu as verbas de todos esses colegas!

XV) Reclassificação das faltas de greve realizadas no primeiro semestre de 2013, por conta do Plano de Funções;

Um direito do trabalhador/a conquistado historicamente.

XVI) Realização de mesa temática sobre CABB.

Mais outra mesa temática. Novamente sem prazos, objetivos e propósitos claros traçados. Mais uma forma de não assumir nenhum compromisso com relação as reivindicações deste setor, enquanto a categoria se encontra mobilizada.

Aqui não tratamos dos 6 itens apresentados antes da greve, porque já havíamos nos posicionado com relação ao seu caráter. Itens que igualmente tangenciam as questões centrais, embora importantes, e que já poderiam ter sido fruto das tais mesas permanentes, como a vacina contra a gripe.

Com uma greve longa como essa que fizemos, com os resultados fabulosos que nós construímos na empresa, ela pode e deve avançar nos pontos relacionados ao PISO SALARIAL, ISONOMIA, PCR, LATERALIDADE, que sequer foram tocados. E apresentar uma proposta digna com relação ao Plano de Funções, como o retorno imediato do valor que recebíamos em janeiro deste ano pelas verbas que remuneram a função.   - Visite www.apdobanespa.com

APdoBanespa - 11/10/2013

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Nº 1389   -    enviada por     João Bosco Galvão de Castro   -   Guaratinguetá/


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