Dirigentes sindicais cobram que valor seja revertido em medidas que aumentem proteção ao cidadão e aos trabalhadores
São Paulo – Unidades bancárias sem vigilantes, agências com vigilantes desarmados e falhas nos dispositivos de proteção – portas giratórias, alarmes e câmeras – foram responsáveis pelas condenações das principais instituições financeiras durante a 100ª reunião da Ccasp (Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada). O encontro, nesta quarta 12, em Brasília, resultou no total de R$ 5,3 milhões (4,9 milhões de Ufirs) em multas contra os bancos.
De acordo com o diretor executivo do Sindicato Daniel Reis, que participa das reuniões desse fórum, foram analisados cerca de 450 processos e entre as principais empresas autuadas estão Banco do Brasil, Caixa Federal, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC. “Nesses encontros deixamos claro que é necessário que os bancos invistam mais em segurança. É inaceitável, por exemplo, que uma agência bancária tenha vigilantes desarmados.”
Segundo o dirigente sindical, os representantes dos trabalhadores propõem que as multas pagas pelas instituições financeiras não sejam mais destinadas ao Ministério da Justiça como ocorre atualmente. “Estamos reivindicando junto à Polícia Federal que esses recursos sejam direcionados para investimentos em segurança pública para aumentar a proteção do cidadão.”
A Ccasp é integrada por representantes dos bancários, dos vigilantes, dos bancos e da Polícia Federal.
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APdoBanespa - 18/03/2014
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