Assistindo, na TV Globo, jornal hoje, 25/01/2013, comemorações, informações da grandeza da cidade de São Paulo e flashes aéreos da cidade de São Paulo, emocionei-me, principalmente quando destacou-se o espigão imponente do lindo Edifício do Banespa, na cidade superlativa não só do Brasil, mas de todo o hemisfério sul. E, se na sua grandeza confundi-se o desenvolvimento do Estado de São Paulo em simbiose perfeita de compartilhamento e vocação desenvolvimentista, a dor que punge meu coração, certamente a mesma de muitos banespianos e outros tantos cidadãos que assim se sentem e da mesma geração que tudo vivenciou. E, na dor que punge meu coração, um trio de políticos - dos anos recentes - são os culpados das maquiavélicas tratativas e gestões diabólicas - Quércia dizia, em seu desvario e desmedida sede pessoal de alcançar o alheio, para eleger seu sucessor quebrava o Estado, e assim o fez, pois, era o suporte a consolidar seus malfeitos e preservar o já alcançado, ainda que muito do muito em nome de laranjas, cúmplices ou inocentes úteis - ambos, sempre os há. Reconhecem-se pelo cheiro uns; empurrados outros pelas trevas, pois imprevidentes, descuidados e ignorantes não atentam na má companhia - diga com quem andas, e direi quem és! Outro, Covas - já na cova - mas cujo mal persiste, sabe-se lá que compromissos tenebrosos o enredavam em teia fatídica, vi e ouvi sua declaração de lutar pelo Banespa - baixela de ouro e prata, onde muitos banquetearam-se, mas, pela ganância e despudor, e sem a mínima compostura não se pejaram ao cuspir no prato onde comeram. Declarou, esqueceu-se, ou feito esquecer-se, virou as costas aos banespianos, principalmente; assim como a outros que também não acreditavam, pois, também viram e ouviram o empenho da palavra - ah! palavra empenhada, bons tempos aqueles de fio de bigode ser documento, não se faz mais gente como antigamente. Na sequência, compondo o mesmo pacote de maldades, a cobertura desejada pelos ardilosos, e indesejada veementemente por quem viveu e deu o melhor de si ao Banespa, a preservar um patrimônio não avaliado corretamente, onde o Senado ainda com resquícios de honra e reconhecimento histórico, após o estudo atuarial pertinente, montou-se a Resolução 118/97, garantia de um futuro reconhecido de justiça e direito. Menos mal que toda a maldade daquela saco não se fez. Mas, comprometido com o mal que crescia e envolvia tantos, Fernando Henrique Cardoso tudo fez para repassar adiante o Banespa. Conseguido o intento, na jogada e ação matreira, FHC embutia - camuflada à maioria - a ideia de alcançar e tripudiar, certamente e provavelmente, os recursos da Resolução 118/97. E assim foi feito, em detrimento do seu lídimo efeito, servindo a enriquecimento ilícito, por baixo e beneficamente estimado, no ano de 2013, em R$17,5 bilhões. Aí, tudo muda ou são outros quinhentos, aguarda-se a lei. Ora, a lei judiada, amarfanhada, pisada, sem ser cuidada com mãos atentas e prestimosas por quem de obrigação. Desassossego e sombras tisnam o futuro de aposentados banespianos; muitos teimosamente aguardando na esperança que resiste, mesmo que com prazo vencido, mas aos trancos e barrancos. Ao trio Orestes Quércia, Mário Covas Junior e Fernando Henrique Cardoso devemos quase tudo do que nos incomoda, mas, do futuro, o deles, assim como o nosso, tem dono, tempo e hora. Preservemos nossa paz e seja o convívio com a família, amigos e tudo o mais que nos rodeia com sentimentos positivos, sem magoar ou deixar-se magoado. Fraterno abraço.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 25/01/2014
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