02/01/2014 20h24
Plano de saúde deve reajustar valor com medida de remédios de câncer
Aumento de 2% nos valores dos convênios deverá ocorrer em Bauru.
ANS determinou que pacientes recebam 37 medicamentos de graça.
Do G1 Bauru e Marília
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A partir desta quinta-feira (2), os planos de saúde são obrigados a fornecer medicamentos para pacientes que estejam fazendo tratamento contra o câncer. A determinação é da Agência Nacional de Saúde (ANS). Quem descumprir poderá pagar uma multa de R$ 100 mil. Em Bauru (SP), a nova medida altera a tabela de preços dos novos planos de saúde. Em um convênio da cidade, o reajuste chega a 2%.
37 remédios para tratamento contra o câncer serão gratuitos (Foto: Reprodução/TV TEM)
37 remédios para tratamento contra o câncer serão gratuitos (Foto: Reprodução/TV TEM)
Quem tem plano de saúde tem direito a receber, de graça, 37 novos medicamentos para o tratamento de vários tipos da doença. Remédios de uso oral que já estão no mercado, mas que os convênios não ofereciam aos pacientes com plano. (Confira a lista completa de medicamentos)
Segundo o diretor administrativo de um plano de saúde, o reajuste não deve prejudicar a venda de novos planos. “Realmente haverá um impacto tanto para a operadora como para o próprio usuário. Mas acredito que será benéfico a todos”, avisou.
Além dos remédios, a ANS determinou que 50 novos exames, consultas e cirurgias sejam fornecidas pelos planos de saúde aos conveniados. A lista de novos procedimentos inclui consultas com fisioterapeutas, psicólogos e psicoterapeutas. Quem tem plano odontológico também vai ser beneficiado com a inclusão de procedimentos.
A administradora de empresas Emília Frenhe há sete meses toma um comprimido por dia para evitar que a doença volte. Ela paga R$ 61 pelo medicamento que dura um mês. Ou seja, gastaria até o final do tratamento R$ 3.660, caso o preço do remédio não fosse reajustado.
Emília tem 29 anos e os cabelos curtos fazem parte de uma nova fase da vida dela. Após um ano do diagnóstico de um câncer de mama, a administradora de empresas está bem melhor. Na época em que descobriu a doença, ela passou por uma cirurgia e por algumas sessões de quimioterapia e radioterapia. O câncer foi curado, mas por orientação médica, o tratamento deve continuar e pode durar até cinco anos. “Vou continuar fazendo o tratamento de câncer de mama. É uma prevenção para garantir que a doença não volte. Não dá pra falar que é um tratamento barato porque não é”, disse.
A nova medida do governo federal poderá ajudar pacientes que, assim como Emília, estão em tratamento contra o câncer. “Conseguir essa medicação que garante a sua saúde é fundamental. Demorou para acontecer”, enfatizou a administradora de empresas.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 03/01/2014
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