O Esporte Clube Banespa, tradicional associação esportiva de São Paulo, fundado por funcionários do antigo Banespa, assegurou uma vitória diante da ameaça de possÃvel reintegração de posse.
27 de mar. de 2024
Em sua luta pela permanência, o clube obteve liminar no Tribunal dO Esporte Clube Banespa, tradicional associação esportiva de São Paulo, fundado por funcionários do antigo Banespa, assegurou uma vitória diante da ameaça de possÃvel reintegração de posse. e Justiça do Estado de São Paulo para suspender a liminar que determinava a reintegração de posse da área em favor do Santander.
Com um contrato válido até 2030 previsto no edital de privatização, o clube enfrenta a tentativa do banco de romper o acordo e assumir o controle da área ameaçado por uma cláusula sobre falta de manutenção do espaço. Esta decisão coloca em risco não apenas a existência do clube, mas também afeta diretamente os mais de 10 mil associados e 2 mil dependentes, além das centenas de crianças atendidas pelos setores esportivo e cultural do EC Banespa.
Além disso, muitos moradores que residem nas proximidades do clube enfrentariam dificuldades adicionais caso o Esporte Clube Banespa fosse realocado para outro local, o que ressalta ainda mais a importância de sua permanência.
O clube faz parte da história de São Paulo, do Banespa, dos banespianos e até mesmo do esporte brasileiro. É referência nos times de Vôlei e Futsal. De lá, saÃram nomes importantes do futebol como Roberto Rivellino, que possui escola de formação no clube, assim como o ex-goleiro Zetti.
“Esse conflito só revela os interesses das construtoras em lucrar. Embora o espaço seja privado, o clube é patrimônio da cidade. Então é impensável, por exemplo, demolir a Torre do Banespa. Minha sugestão é transformar a área em um parque público como o Parque Augustaâ€, relata Paulo Salvador, dirigente da Afubesp, que expõe a ganância das construtoras na esteira do Plano Diretor. O imóvel é atualmente avaliado em R$ 250 milhões – embora apólice de seguro contratado pelo banco conste R$ 1,2 milhão.
Vale destacar que esta não é a primeira investida do Banco Santander contra o clube. Em 2021, a instituição financeira tentou descaracterizar o espaço mudando o nome do Esporte Clube Banespa para “Esporte Clube Santanderâ€, ação que gerou rejeição por parte dos associados.
Diante da incerteza do futuro do clube, o advogado e procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Estado de São Paulo Wilson Marquetti Junior explica a posição jurÃdica. “O Santander não tem qualquer direito nessa ação. O contrato está vigente e tem que ser cumpridoâ€, avalia.
O Esporte Clube Banespa aguarda a resolução definitiva do processo, enquanto reforça sua importância histórica e social para a cidade de São Paulo. A luta pela preservação do clube e de seu legado continua.
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APdoBanespa - 28/03/2024
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