O novo Ministro da Justiça:
André Luiz de Almeida Mendonça Natural é doutor em Estado de Direito e Governança Global e mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha. A tese sobre recuperação de ativos desviados pela corrupção foi premiado pela instituição de ensino por sua excelência. É também pós-graduado em Direito Público pela Universidade de Brasília (UnB) e graduado em Direito na Faculdade de Direito de Bauru (SP).
Entre 2015 e 2016, foi pesquisador e professor visitante na Universidade de Stetson, nos Estados Unidos. Atualmente, dá aulas nos programas de doutorado da Universidade de Salamanca; e de doutorado e mestrado da Faculdade de Direito de Bauru. Leciona também no curso de Direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie, em Brasília, e do Latin Legum Magister (LL.M) da Fundação Getúlio Vargas.
Publicou os livros “Negociación en casos de corrupción: fundamentos teóricos y prácticos” e “La validez de la prueba en casos de corrupción”, ambos pela Editora Tirant lo Blanch, de Valência, Espanha, dentre outras publicações científicas. Em 2011, Mendonça venceu, na categoria especial, o Prêmio Innovare, que identifica e divulga as melhores práticas exercidas no âmbito do Poder Judiciário, por idealizar e coordenar um grupo dedicado à recuperação de ativos desviados em casos de corrupção, que recuperou bilhões de reais aos cofres públicos.
Ingressou no serviço público em 2000, tendo exercido, na instituição, os cargos de corregedor-geral da Advocacia da União e de diretor de Patrimônio e Probidade, dentre outros. Recentemente, na Controladoria-Geral da União (CGU), como assessor especial do ministro, coordenou equipes de negociação de acordos de leniência celebrados pela União e empresas privadas.
No comando da AGU, foi responsável por alterar o entendimento da instituição para defender, no STF, a constitucionalidade da prisão a partir de condenação em segunda instância. Foi também sob sua gestão que a AGU assegurou, em 2019, a recuperação de R$ 7,5 bilhões para os cofres públicos por meio de acordos de leniência com empresas envolvidas em irregularidades.
"Copiado de Gazeta do Povo, 28/04/2020.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 30/04/2020
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