2019 – o ano que vamos fechar com muitas perguntas, incertezas e preocupações
De uns tempos para cá, as perguntas sem respostas, as incertezas e as preocupações que só aumentam têm sido uma constante em nossas vidas de aposentados banespianos. Tem sido assim, ano após ano, e 2019 infelizmente, ao que tudo indica, poderá marcar o agravamento de tudo isso. Não é uma questão de exercer uma visão pessimista, mas sim de encarar realisticamente os fatos.
Assim foi que, há exatamente uma semana, a Cabesp entrou com uma “proposta indecente” ao se manifestar numa ação contra ela movida por nossos representantes em que era questionado o “novo modelo de atendimento” que a presidente do nosso convênio queria nos enfiar goela abaixo. Acenou ela – falando em nome do Santander, é claro – com um “acordo” pelo qual o banco deixava de ser o Patrocinador, implicando em que ele não mais faria os aportes que sempre fez, e que ele nos “dava” a Cabesp para fazermos dela o que quiséssemos. E ainda que fossem extintas as nossas “pendengas” no Judiciário. Como se fosse tudo muito simples...
Mas, é óbvio que não é. Sabemos que as coisas não são simples assim. Na verdade, o que estamos vendo agora é nada mais nada menos do que a continuação do “blefe” iniciado pela presidente da Cabesp quando montou aquele quadro negativo para conseguir de nós a aprovação ao reajuste das contribuições, com o argumento de que era a única maneira de manter a Cabesp funcionando até a existência do último banespiano. Inclusive prometendo que o atendimento iria melhorar.
Aconteceu que só tomamos ciência desse fato – continuação do “blefe” - graças à maravilha da internet, que foi por onde a coisa “vazou”. Embora o assunto seja muito sério e do maior interesse da nossa comunidade, dos nossos representantes até agora - 21h35m do dia 12/12/19 – não tivemos nada, nenhum posicionamento, nada de nada. E tudo leva a crer que, as associações unidas, passaram a semana inteira buscando chegar a um “consenso” entre elas para, juntas, emitirem um pronunciamento a respeito. Ou seja, vamos ter que sopitar, abonançar, reprimir as nossas perguntas, incertezas e preocupações e aguardar a manifestação deles - ou delas!
Mas não foi só isso; tivemos mais. Tivemos uma eleição para os cargos da Cabesp que está “sub judice”. Tivemos o ano inteiro perdido na expectativa de reverter aquele verdadeiro vilipêndio, aquele abuso que foi o Banesprev ter conseguido a aprovação pela Previc de uma alteração estatutária, solenemente por nós negada numa histórica e regimental Assembleia Geral. Com referência a este assunto, o que sabemos é que foi contratado pelas entidades um advogado lá de Brasília, ligado aos sindicalistas da Afubesp. ( Precisamos da ajuda deles, sindicalistas? ).. E, pelo que se nos é dado perceber, não há uma cobrança nem um acompanhamento efetivo do pleito. Pelo menos, dada a falta de informações, é o que podemos deduzir.
Então a pergunta que não consigo deixar de fazer é:
Se temos uma entidade representativa forte - em termos econômico-financeiros -, legitimamente constituída, que é a AFABESP, por que somos obrigados a ficar na dependência dessa UNIÃO e desse CONSENSO das Associações?
Concluindo, no que se refere às Ações das Gratificações e do IGP-DI, vamos fechar mais um ano com aquela desagradável sensação de “quem ganhou, mas não levou”.
Antonio Galvão Raiz Porto   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 13/12/2019
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