Caros (as):
Conforme combinado, repasso a vocês as informações que nos foram prestadas na reunião realizada com a presidência da Cabesp em 13/09/2019 (demais participantes, por favor, corrijam-me se estiver equivocada em algo):
- A Cabesp possui, de fato, um patrimônio enorme (cerca de R$ 10 bilhões), mas que não será suficiente para cobrir gastos futuros e crescentes (cerca de R$ 600 milhões/ano no Plano Direto, enquanto a arrecadação é de apenas R$ 200 milhoes/ano).
- Para reduzir tais gastos, foi elaborado um novo modelo de atendimento que, em suma, consiste em concentrá-lo em hospitais e laboratórios de alta qualidade por especialidades, com o objetivo de aumentar o poder de negociação com tais prestadores e abolir abusos nos serviços e preços praticados por parte da atual rede credenciada (internações e exames caros e desnecessários, expondo a saúde da Cabesp e de todos a grandes riscos).
- Este modelo contempla uma nova forma de remunerar os prestadores (pacotes por procedimentos, diárias globais com medicamentos e materiais inclusos, além de redução de preços por escala) e foco na qualidade (para as principais especialidades, ou seja, Ortopedia, Neurologia, Cardiologia e Oncologia, a Cabesp procurou, em São Paulo capital, os seguintes parceiros: Einstein, Osvaldo Cruz, AC Camargo e Rede D Or (hospitais São Luiz). Seria preservado o hospital Sabará para a pediatria, o mais utilizado na rede, e as maternidades Santa Joana e Pró Matre, alem do São Luiz.
- Quanto aos exames, deixaríamos de fazê-los em hospitais (em média, 4 vezes mais caros), realizando-os exclusivamente em laboratórios (exceto em caso de estar internado). Haveria uma concentração, mas não exclusividade, no Grupo DASA, que possui 35 marcas de laboratórios. Em Sao Paulo - capital, teríamos o Delboni, Salomão Zoppi e Lavoisier, que, atualmente, já concentram os atendimentos quando se excluem os hospitais. No interior de São Paulo, a concentração chega a 90%, por exemplo, no Previlab (também do Grupo). As marcas Frischmann (no Sul) e Sergio Franco (no RJ) são relevantes e estão no Grupo. Assim, teríamos uma importante ampliação e todos com coleta domiciliar gratuita (análises clínicas) e prioridade no atendimento para a Cabesp.
- Nas localidades não atendidas pelo DASA, que é o caso de algumas cidades do interior de São Paulo, nada mudaria em relação aos exames, mantendo-se o que já é praticado, inclusive parcerias com a Unimed.
- Tal modelo seria detalhadamente apresentado a todos os assistidos pela Cabesp em um encontro antes de ser colocado em prática, contudo, dada a impetração de liminar por três das entidades de representação, não foi possível a realização do evento, estando suspensa qualquer alteração na rede credenciada.
- As novas exigências de autorização para as diversas terapias foram motivadas por uso indiscriminado dos serviços e fraudes (ex: profissionais cobrando 2 terapias por semana enquanto que o paciente realizava apenas uma).
Agradecemos à Malu pela atenção dispensada e destacamos que o nosso objetivo foi de inteirá-los dos temas tratados, mas que as reflexões e conclusões sobre a adequação ou não do modelo desenhado compete a cada um de nós. De minha parte, fiquei bem mais tranquila.
Abs a todos.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 20/09/2019
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