Mesmo na crise, os bancos ganham, e muito. Em 2017, os cinco maiores bancos que atuam no país (Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa), que empregam em torno de 90% da categoria, lucraram juntos R$ 77,4 bilhões, aumento de 33,5% em relação a 2016. Só no primeiro trimestre deste ano, eles já atingiram R$ 20,3 bi em lucro, 18,7% a mais do que no mesmo período de 2017. E os balanços do semestre já divulgados pelo Itaú, Bradesco e Santander apontam que o ritmo de crescimento se manterá.
Entre 2012 e 2017, o lucro líquido das maiores instituições financeiras no país teve uma variação real positiva de 12%. E o volume das atividades também apresentou crescimento nesse período: a carteira de crédito aumentou 25% acima da inflação e o número de clientes com conta corrente e conta poupança apresentou alta de 9% e 31%.
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“Os dados deixam claro que os bancos não têm nenhuma desculpa para não oferecer aumento real aos bancários. Também não dão margem para qualquer justificativa para os cortes de postos de trabalho que o setor vem promovendo. Na mesa, os bancos só se comprometeram em não adotar o empregado hipersuficiente, previsto na reforma trabalhista. Mas isso é pouco.Queremos aumento real e queremos garantia de emprego, garantia de que os bancos não adotarão as novas contratações permitidas pela lei trabalhista de Temer. Queremos ainda melhorias nas cláusulas de saúde da CCT, já que os bancários são uma das categorias que mais adoecem. Queremos o fim das metas abusivas, uma das principais causas do adoecimento. Enfim, queremos uma proposta melhor e completa”, ressalta Ivone Silva.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 08/08/2018
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