Fechado o acordo entre as partes para as ‘mudanças’ na CABESP, foi-nos comunicado pelas entidades que haveria um prazo de 60 dias até a realização da AGE em que as questões pertinentes seriam levadas à nossa comunidade a fim de que as dúvidas – certamente presentes em todos nós - fossem esclarecidas. Isso foi em 21 de março, porém até agora, 3 de abril, nada aconteceu. Mas precisa acontecer. E as razões são da maior relevância para nós banespianos que, à medida que envelhecemos, ficamos cada vez dependentes da nossa CABESP.
E, falando nela – CABESP – oportunas são sem dúvida as duas considerações que a seguir gostaria de fazer.
Primeira: a quem preocupa mais a situação da CABESP?
O que nos tem sido passado é a discussão em torno da necessidade de se prover a nossa CABESP de receitas que possam garantir a sua estabilidade financeira com o inexorável passar dos anos. Neste contexto poderia surgir esta indagação e a reposta poderia ser esta: “Àqueles ‘mais jovens’, que ainda estão na casa dos sessenta, começando os setenta”. Eles ainda têm muita ‘lenha’ para queimar e vão precisar contar com a CABESP por um bom tempo. Para os que já atingiram os oitenta ou que estão próximos disso, a preocupação, em tese, seria menor dado que dificilmente viverão mais de 20 anos, que é o tempo médio que para alguns a CABESP sobreviveria, mesmo que nada fosse feito no sentido de ‘robustecer’ os seus cofres.
Mas, na verdade, essas comparações acabam ficando sem muito sentido, pois o que de fato nos interessa e o que cada um tem que perguntar a si mesmo é o seguinte: “O que devo fazer e o que devo cobrar dos nossos representantes para que possamos contar com a CABESP até o fim dos meus dias?”
Segunda: não podemos nos ater somente à reforma do estatuto.
Tem-se focado muito na correção da coparticipação e das contribuições mensais. Todavia, enfrentamos também problemas outros no que tange ao atendimento na rede credenciada. E nos rincões mais distantes de São Paulo, infelizmente, a tendência é que as dificuldades fiquem cada vez maiores.
Nos tempos do Banespa, tínhamos a figura do “representante” - garantida pelo Estatuto da CABESP no seu Art. 57 - que era eleito por nós em cada agência e que fazia o importante elo com a CABESP e com a rede credenciada. Na falta dele, cabe às Afabans assumir esse papel. Algumas delas já o fazem – e muito bem! Como é o caso da Afaban Ribeirão Preto, que mantém um bom relacionamento com os médicos, hospitais e laboratórios, e que oferece um excelente suporte aos seus associados.
Agora, por exemplo, a Afabesp deveria utilizar a estrutura das Afabans para trazer-nos os esclarecimentos prometidos com relação às mudanças que irão ocorrer na CABESP. Deveria também promover o encontro dos nossos representantes eleitos para a Diretoria e para o Conselho Fiscal com a nossa comunidade - sempre carente de informações - para uma conversa franca e aberta.
Fundamental seria a presença do Diretor Operacional, Mauro Arduino, que é aquele a quem compete resolver essas questões. O seu antecessor, Jorge Lawand, embora não escolhido por nós - já que é nomeado pelo banco -, ao que me lembre sempre se colocou à disposição para a encaminhamento dos nossos pleitos. E é de se esperar que tenhamos do atual a mesma postura. Sabemos que o Júlio Higashino faz o que pode para nos ajudar, mas não é a sua área e ele acaba sendo por isso mesmo limitado.
Tem que haver esse diálogo. A CABESP tem que vir até nós. E nós, até ela.
Afinal ela é NOSSA. Tem que ser NOSSA. Até o fim!   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 04/04/2018
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