Protestos em concentrações e agências mostraram a força dos bancários do Santander
Os trabalhadores do Santander mostraram sua força durante a paralisação em agências e concentrações contra a reforma trabalhista que ocorreu em todo o país, na quarta-feira, dia 20. A união dos bancários neste protesto teve o efeito desejado: afetou, e muito, as operações da instituição financeira. O banco apresentou altos índices de problemas nas operações online, site, acesso à conta e acesso remoto, e compras via cartão de débito e crédito, segundo apuração do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
“O executivos do banco perderam muito dinheiro hoje”, afirmou uma funcionária. “Pelas mensagens que recebemos, o impacto foi grande. Projetos sendo comprometidos. Reuniões de definição sendo canceladas. Cursos sendo remanejados. Um funcionário às vezes incomoda muita gente, mas a união sindical incomoda muito mais. Sou grato por sentir a força de vocês. Contem com meu apoio”, acrescentou um colega.
Por que protestar?
São muitos os motivos que levaram as entidades sindicais, com apoio da Afubesp, a organizar esse protesto nacional. Entre eles está, por exemplo, a implantação de um sistema para forçar a assinatura em um “Acordo Individual de Banco de Horas Semestral”, sem consultar, nem negociar com os trabalhadores ou seus representantes sindicais.
“O objetivo do protesto é reivindicar que o Santander revogue as medidas tomadas unilateralmente, de forma autoritária, em total desrespeito aos trabalhadores e seus representantes, mostrando ser um banco antissindical. E abra imediatamente negociações sobre os pontos de banco de horas com acordo individual, que é inconstitucional, sobre fracionamento de férias, alteração de datas de pagamentos, o aumento de 20% no plano médico e pelo fim das demissões”, destacou a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Afubesp, Rita Berlofa.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 31/12/2017
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