Cabesp se aproxima das entidades de banespianos- 13/6/2017
Se tem algo que a Afubesp busca ao longo dos anos é abrir um bom e honesto canal de diálogo com a Cabesp. Parece que finalmente isso será possível com a chegada da nova presidente Maria Lucia Ettori, que assumiu o posto no início de maio deste ano.
O primeiro sinal neste sentido ocorreu recentemente, quando ela chamou – em um gesto cortês - a Afubesp para se apresentar e informar que está conhecendo a realidade da Cabesp e pediu apoio da representação neste processo.
O presidente, Camilo Fernandes, e a diretora financeira, Maria Rosani, da associação estiveram na caixa beneficente e, antes de qualquer coisa, disseram estar satisfeitos em ver uma mulher tomar posse de uma entidade tão importante para os banespianos. “Sempre brigamos pelo empoderamento das mulheres e igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, por isso consideramos muito positivo ter uma mulher no comando da Cabesp pela primeira vez”, declarou o presidente da Afubesp.
Em seguida, os representantes da entidade deixaram claro que estão à disposição no que for preciso, mas que críticas sempre serão apresentadas quando houver necessidade. Eles também fizeram um breve relato dos problemas enfrentados com a antiga gestão e informaram sobre a ação judicial impetrada pela Afubesp, em abril deste ano, em relação à convocação da última assembleia de prestação de contas que descumpriu o Estatuto da Caixa Beneficente ao não enviar carta circular aos associados.
“Falamos também das atitudes antidemocráticas do antigo presidente durante a assembleia, como identificar cédulas, abrir urnas de votação antes dos debates e impedir que representantes dos associados se manifestassem“, conta Camilo Fernandes, que completa: “a resposta dela sobre esse assunto nos deixou otimistas, pois disse que isso não ocorreria mais”.
Mais transparência e melhor governança
Outra demanda já apresentada nesta primeira reunião diz respeito à transparência na gestão e participação dos suplentes dos eleitos nas reuniões do Conselho Fiscal, como ocorre no Banesprev, por exemplo.
“É preciso valorizar a figura do suplente, porque esta iniciativa traz impactos positivos para a governança da entidade. Atualmente, os suplentes não têm acesso aos números e não são chamados para as reuniões. Como é possível substituir um efetivo, caso seja necessário, sem conhecer a realidade da Cabesp?”, questiona Maria Rosani, que além de diretora da Afubesp é também eleita como conselheira fiscal suplente da Caixa.
Os representantes da associação também saíram confiantes que a Cabesp tomará novos rumos neste sentido.
Reforma Estatutária
É sabido que já está sendo estudada uma reforma estatutária na Cabesp. Por este motivo, a Afubesp cobrou à presidente da Cabesp que todos os atores estejam presentes nos debates – associações e sindicatos, que estão unidos em defesa das entidades dos banespianos – para que prevaleça o que for melhor aos associados.
“O Santander tem seus interesses e não aceitaremos que imponham mudanças que atendam apenas o que o banco quer. É preciso focar nos benefícios e nas demandas dos associados, sem colocar em risco a representatividade dos sócios”, argumenta Camilo Fernandes.
Além disso, segundo ele, é preciso incluir órgãos na Cabesp para auxiliar a diretoria nas tomadas de decisões, como Conselho Deliberativo e um Conselho de Usuários, uma sugestão já apresentada pela Afubesp à caixa beneficente.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 16/06/2017
| Ver Comentários | Comentar |
|