PURA QUESTÃO DE COERÊNCIA
As escolhas dos nossos representantes na CABESP e no BANESPREV costumam ser marcadas – infelizmente – por uma espécie de ‘divisor de águas’: candidatos apoiados pela Afubesp CONTRA candidatos indicados pela Afabesp. Francamente, considero isso um erro. E vou tentar explicar o porquê.
Começaria colocando que é sempre ‘saudável’ em qualquer disputa eleitoral que haja os dois lados, a situação e a oposição. Ou seja: é bom que os eleitos se sintam ‘fiscalizados’ pelos seus opositores, aqueles que por eles foram derrotados. O ideal, obviamente, é que tudo seja feito dentro de um clima de respeito, sem qualquer tipo de ofensas. Ainda mais no nosso caso, em que o interesse é comum, em que estamos todos no mesmo barco. Pena que entre nós geralmente as campanhas acabem se desvirtuando em grosserias e trocas de farpas - que jamais deveriam ocorrer.
Em segundo lugar, penso que já é hora de superarmos essa rivalidade criada em torno das duas entidades. Particularmente, para mim, ela nunca existiu. Por um motivo muito simples, um motivo lógico: a Afubesp sempre foi e sempre será a associação dos funcionários da ativa e a Afabesp a dos aposentados. Dentro desta lógica, quando me aposentei, a primeira coisa que fiz foi me desligar da primeira e, ao mesmo tempo, me associar à segunda. Em assim sendo, na hora de votar fica para mim muito tranquilo: voto nos candidatos da minha entidade. Até hoje não me arrependi das minhas escolhas.
Na verdade, a Afubesp, que era a “Associação dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo” teve que se ‘adaptar’ a outra denominação,”Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa, Banesprev e Cabesp”. Acontece que “Grupo Santander Banespa”, na prática, não existe mais. Ou seja: o único vínculo que ela ainda mantém com o nosso querido Banespa é a permanência de alguns poucos banespianos ainda na ativa. Logo vai ter que passar ser mesmo “Associação dos Funcionários do Santander”. Contudo, até lá, isso não significa que nós, aposentados banespianos, devamos ignorá-la, muito menos deixar de reconhecer os seus méritos enquanto coadjuvante e parceira na defesa dos nossos direitos.
Colocadas as coisas dessa maneira, entendo que fica fácil tomar a nossa decisão na hora de votar: pura questão de coerência.
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APdoBanespa - 04/02/2017
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