Imagine a situação: "é o enterro do seu pai e você está ajoelhado ao lado do caixão, se despedindo para sempre dele. De repente, tem nove orgasmos. Bem aí, com a família toda de pé atrás de você". Esta situação foi descrita por Dale Decker, um americano que tem mais de 100 orgasmos por dia, para a BBC. Ele tem uma doença rara, conhecida como Síndrome da Excitação Sexual Persistente. O mal afeta apenas mulheres (Decker é o primeiro caso masculino documentado) e causa uma excitação espontânea e persistente nos órgãos genitais, que nem sempre resulta em orgasmo. Detalhe: não tem nenhuma relação com sentimentos de desejo sexual. O mal foi documentado pela primeira vez em 2001 pela médica americana Sandra Leiblum. Segundo a especialista Francisca Molero, em entrevista à BBC, entre 400 e 500 pessoas em todo o mundo têm a doença. Pouco se sabe sobre as causas da síndrome. Porém, os cientistas acreditam que ela é causada por uma irregularidade em nervos sensoriais ou por alterações psicológicas. Não existe cura para o distúrbio, porém ele pode ser controlado com anestésicos locais, antidepressivos para controlar a ansiedade e tratamento hormonal anti-androgénico.
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APdoBanespa - 19/01/2017
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