INFLUÊNCIA POLÍTICA PROVOCA ROMBOS BILIONÁRIOS EM FUNDOS DE PENSÃO
O jornal “O Estado de São Paulo” de hoje, em extensa reportagem, traz informações a respeito de déficits bilionários nos quatro principais Fundos de Pensões de empresas estatais: PETROS (Petrobrás), PREVI (Banco do Brasil), FUNCEF (Caixa Econômica Federal) e POSTALIS (Correios).
Essa reportagem é mais uma inequívoca demonstração dos males que uma administração sob forte influência política pode trazer para empresas estatais e Fundos de Pensão, ao trazer para dentro do Fundo interesses estranhos e, às vezes pleitos de corruptos, comprometendo dessa forma o futuro daqueles que contribuíram a vida toda para ter o direito de desfrutar de uma aposentadoria digna.
O jornal fala em déficits que somam R$ 48,7 bilhões, que certamente terá que ser coberto com aportes de recursos, sob pena desses fundos tornarem-se inviáveis e serem extintos com prejuízos imensos para todos os aposentados e para aqueles que ainda se encontram na ativa nas respectivas empresas.
E a cobertura desses déficits, conforme manda a Lei 109/2001, deve ser feita sempre com contribuições extraordinárias dos patrocinadores (Empresas) e dos participantes(funcionários), que serão obrigados a entregar parte substancial dos seus salários e aposentadorias.
Os empregados aposentados e da ativa dos correios já estão pagando uma conta altíssima para cobrir o rombo do seu Fundo de Pensão, POSTALIS, através de contribuições que chegam próximas de 25% das suas aposentadorias.
Por tudo isso nós, trabalhadores aposentados ou da ativa, não podemos permitir que a administração dos recursos destinados às nossas aposentadorias sofra influências político-partidárias e desvie-se um milímetro sequer das práticas da boa e saudável prudência que deve nortear essa atividade.
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APdoBanespa - 07/09/2016
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