MANAUS – NOVEMBRO DE 1986 – PASSEIO NO RIO NEGRO
Em novembro de 1986 eu fazia inspeção na Agência de Manaus, cujo Gerente era o Carlos Alberto (penso ser o Rodrigues dos Santos de Belo Horizonte que posta comentários aqui no Ap do Banespa). Fui convidado pela Chefe de Serviço Socorro para participar de um passeio de barco pelo Rio Negro, lendário rio amazonense, passeio que seria no domingo com direito a churrasco em uma praia paradisíaca do citado rio. Embarcamos logo pela manhã e zarpamos em busca do local escolhido. Navegamos umas duas horas, o barco atracou e descemos todos e logo foi aceso o fogo e colocados os espetos de suculenta picanha, linguiça e peixe.
Nem bem abrimos uma cerveja o tempo virou de repente, começou a ventar forte e nuvens negras tomaram conta do céu. Ato contínuo o comandante do Barco mandou que todos voltassem imediatamente para a embarcação e, quando foram acionados os motores as ondas já alcançavam um metro de altura! O comandante conduziu o barco o mais próximo da margem à procura de “refúgio”, nas palavras do próprio. Eu até então estava tranquilo e avaliando como episódio normal da região, até que olhei para o convés e vi as pessoas, lideradas pela mãe da Socorro (com um terço na mão), rezando. Aí caiu a ficha, como se diz, e me bateu um pavor, pois se os próprios ribeirinhos demonstravam medo era porque a coisa era feia mesmo.
Já em terra firme o Carlos Alberto contou que a esposa dele estava apavorada e ele, na tentativa de acalmá-la, levou-a até uma janela do barco e disse a ela para não ter medo, pois estávamos muito próximos da margem e também chegando ao tal refúgio e, ao abrir a cortina percebeu que estava do lado oposto à margem, e divisou uma imensidão de água dos muitos quilômetros de largura do Rio Negro, fato que apavorou ainda mais a sua temerosa esposa.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 02/04/2016
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