Colegas Aposentados. Fim de semana chegando, sem boas ou más notícias a respeito das nossas ações judiciais, aproveito mais uma vez para narrar um caso ocorrido em 1984, sendo que o protagonista principal desta feita, é o colega e amigo ÉLCIO LUIZ ROMÃO. Este torcedor fanático pelo Palmeiras, do alto dos seus quase dois metros de altura e 120 quilos bem distribuídos, voz portentosa, chega a assustar quem não o conhece. Vamos aos fatos. Nesse ano, quando prestava serviços junto ao Escritório de Bahrein, no Golfo Pérsico, resolveu vir ao Brasil e combinamos que ele passaria, em escala aérea, uma noite em meu apartamento em Paris. Em seu traslado, a sua filhinha, um bebê na época, possivelmente estranhando a nova rotina, chorou a noite toda, não deixando os pais pregarem olho. Estafados, chegando ao aeroporto em Paris, ela foi colocada no carrinho para bebe e, oh milagre, ela dormiu! Encaminhado-se cuidadosamente em direção à área externa do aeroporto, onde eu os esperava, um transeunte e descuidado, chutou o carrinho e a menina começou a gritar desesperadamente. As manzorras do Élcio dirigiram-se de imediato em direção da garganta do distraído, que, por sorte, tinha o seu Anjo da Guarda bem vigilante, possibilitando que o mesmo, correndo, desaparecesse no meio da multidão. Minutos após, ânimos acalmados, chegamos ao meu apartamento. Combinamos de sair logo em seguida, pois o Élcio queria comprar um par de tênis. Fomos com o meu Renault 14, e passamos várias vezes diante da loja, sem encontrar um só lugar para estacionar. Resolvi voltar ao meu apartamento e retornar a pé para efetuar a compra e comentei que ao menos na garagem, teria a minha vaga reservada. Ledo engano! Ao chegarmos, uma picape de pequenos serviços em residência, estava estacionando na minha vaga!! Alertei o motorista que a vaga me pertencia e ele rispidamente disse que não iria sair, pois tinha um serviço urgente a realizar no prédio. O Élcio me perguntou o que ele tinha respondido e, ao saber a resposta, abriu a porta do meu carro, quase arrancando-a e berrou em bom e nítido português "seu f.d.p. tire essa m. de carro da vaga ou eu amassarei toda a lataria"! O motorista não entendeu uma só palavra do que foi vociferado, mas percebendo que o perigo se avizinhava, deu marcha à ré e chispou! Durante o jantar comentando assunto com nossas esposas, brinquei que naquele dia tumultuado, entre mortos e feridos, salvaram-se todos! Terminamos a jornada "matando" duas garrafas de bom vinho nacional. Saúde e Paz a todos.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 02/04/2016
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