Vou aproveitar a alegria contagiante de alguns colegas aposentados, que estão antevendo um céu azul de brigadeiro nos sorrindo, anunciando, dia após dia, que teremos um final feliz nos favorecendo financeiramente e dentro de curto espaço de tempo, em nossa desgastante ação do IGPDI/FGV. Passo a relatar um acontecimento ocorrido em 1983, ocasião em que eu prestava serviços, como Subgerente Administrativo, na Ag. de Paris, sendo que o meu superior imediato era o DIOGENES MARCONDES ANTUNES, Gerente Adjunto de Operações. Em um determinado final de semana do mês de agosto, com um calor esturricante, sufocante mesmo, resolvemos nos dirigir a um barzinho da moda, para tomar uma cerveja bem gelada. Ao passarmos diante de uma loja que vendia os famosos Pianos da marca Pleyel, o Diógenes parou e ficou alguns instantes apreciando um belo piano colocado sobre um estrado e, pedindo para eu aguardar um instante, entrou na loja, voltando pouco depois acompanhado de um senhor, que depois eu soube que era o gerente do estabelecimento e que ficou em pé ao lado do piano. O Diógenes então regulou a banqueta, levantou a tampa do piano e começou a tocar lindas músicas! Lembro-me de Tico-Tico no Fubá, Aquarela do Brasil, Lili Marleen, Cerejeira Rosa e outras do cancioneiro nacional. Passantes curiosos e fregueses da loja aglomeraram-se ao redor do piano e, ao final do recital, aplaudiram efusivamente o desconhecido pianista!! O Diógenes agradeceu aos aplausos, tendo em seguida sido convidado pelo gerente para voltar outras vezes ao local. Fiquei abismado pois desconhecia essa faceta incrível do colega. Que surpresa! A Fábrica Francesa de Pianos Pleyel, fundada em 1807, encerrou suas atividades em 2013. Saúde e Paz a todos.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 26/01/2016
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