Caro Galvão, e demais colegas,
Permita-me uma "brincadeirinha", pra relaxar, citando um provérbio muito popular, mas sempre atual: "de boas intenções, boas idéias, o inferno está cheio" (kkkkkkk.........). Tenho lido aqui neste começo de ano, a começar pelo Cadinho, vários colegas se manifestando na procura de soluções para nossos tristes e desalentosos casos. Escrevi, sem manifestações, minha desesperança na (in)justiça (que é o que nos tem restado), relatando um editorial do Estadão, de 28.12.2015, em que o autor cita um Recurso Especial que se arrastava no STJ (nº 0142548-2) com a seguinte ementa: embargos de declaração, nos embargos de declaração, nos embargos de declaração, no agravo regimental, no recurso especial, num proc. que pleiteava a reabertura de uma sentença já julgada em caráter definitivo num caso criminal. Então, todos nós brasileiros sabemos que a (in)justiça brasileira é a mais cara, morosa e ineficiente do mundo, a única que tem 4 graus de jurisdição (instâncias) e todos os que ganham, se e quando, não levam.
Sabemos também que o Conselho (e diretoria) da Afa está "blindada". Que eu saiba, nunca na história da Associação houve disputa de 2 ou mais chapas. Existe aquele "famoso" artigo que exige, pra inscrição de uma chapa, o nome de, se não me engano, no mínimo 5 elementos do Conselho (e/ou diretoria) atuantes, na época, nessa nova chapa, pra validá-la. Isso é "uma faca de dois legumes" pois, se de um lado, impossilita que "a outra associação" se apodere desta, com nefastas e notórias consequências, por outro lado, dificulta, se não, impossibilita que colegas de boa índole e bem intencionados, disputem o pleito.
Alguns colegas têm sugerido a criação de uma outra associação (virtual) com estatuto e diretoria eleita.
Darei a minha modesta e ousada opinião: devemos ter, sim, uma nova associação, desta vez virtual, mas sem estatuto e sem diretoria eleita. Deveríamos ser um grupo de "banespianos revoltados e indignados" com tudo isso que aí está, com os políticos (deputados e agentes do governo, desde FHC, passando por Quércia, Fleury, Covas), ao terem o desplante e a desfaçatez de criar a MP 1.974-81/2000, em 19.06.2000, às vésperas do leilão do Banespa (20.11.2000), que autorizou a substituição dos nossos títulos federais, inegociáveis, garantidores de nossas aposentadorias e pensões, por certificados financeiros, negociáveis, o que possibilitou a posse destes pelo banco comprador, alijando-nos dessa garantia; com a brutalidade do Santander de congelar (em conluio com sindicatos pelegos - Vaccari e seus asseclas - e entidade nossa de representação) nossos salários em 2001/2002/2004/2005; com a malvadeza e falta de solidariedade da dona Dilma e do pt, quando esta mandou o então pres. da Câmara, Marco Maia (PT/RS) arquivar o pedido de constituição da CPI DO SANTANDER, de autoria do dep. Nelson Marquezzelli, negando-nos o direito aos subsídios dessa escusa substuição dos títulos; com a morosidade (indústria de recursos) e ineficiência de nossa (in)justiça .... (e tantas outras "maracutais", que nossos colegas podem e devem acrescentar).
Enfim, quero deixar bem claro, que, assim como tantos outros colegas preocupados com os rumos de nossas ações e nosso destino, estou diposto a ir à luta, "escandalizar" os processos, como disse o dr. Piza (da ação do IGP-DI), com manifestações públicas, nas ruas, nas praças, nas portas das ags. do Santander, na midia, sempre e somente em nosso próprio nome, sem citar qualquer associação, principalmente a Afabesp, patrocinadora das ações, com ordem e decência, como manda o bom senso, com panfletos, cartazes, textos e microfones (auto-falantes, carros de som). Talvez assim, ganhemos a opinião pública e as ações. Para tanto, que Deus nos ajude! Abs,
Péricles.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 12/01/2016
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