Repercutindo a manifestação do colega Cadinho, abaixo, a minha:
VOZES ISOLADAS NUNCA SÃO OUVIDAS
O Estatuto da AFABESP, no seu Art.9º, inciso IV, consagra o nosso direito de: encaminhar sugestões, reivindicações, reclamações, críticas ou assuntos de interesse dos associados da AFABESP.
Pois bem: baseado nesse direito - que, por sinal, é perfeitamente legítimo -, já nos anos 90 e entrando pelo começo deste século, sempre mantive uma postura até certo ponto de confronto em relação àquilo de que discordava no tocante à atuação da nossa entidade representativa. O que eu fiz ou fazia era uma crítica construtiva. Guardo comigo um arquivo de manifestos que a espaços regulares enviava à diretoria da Afabesp, sempre com cópias às Afabans e com expressivo gasto, uma vez que naquela época a minha via de comunicação era o correio.
Pouco, pouquíssimo retorno obtive durante esse tempo todo. E talvez o mais ‘interessante’ deles tenha sido uma carta do Doutor Gáudio me informando de que não iria mais me responder. Só que eu jamais houvera me dirigido à pessoa dele! E outra lembrança, também ‘interessante’, que tenho daquela época foi quando fiquei sabendo por um diretor da Afaban Ribeirão Preto que, nas reuniões do Conselho da Afabesp, eu era citado como o ‘terrorista’.
Fiz este preâmbulo para configurar o que eu acho deva balizar uma tomada de atitude com referência à nossa posição em face da situação a que chegamos: a virada de mais um ano sem quaisquer perspectivas com relação aos desfechos das nossas duas Ações. Uma coisa é óbvia e certa: não dá mais para permanecermos nesta atitude passiva, confiando plenamente que tudo o que é possível está sendo feito pela Afabesp, esperando, apenas esperando, que um dia, um dia seremos contemplados. Não dá! Não dá mais!
O que fazer então? Fazer o que, até hoje, ainda não foi feito. Que é partir para a objetividade. Ou seja: agir, na prática, fazendo mesmo algo de concreto. Está mais do que provado que vozes isoladas nunca são ouvidas. Ficarmos lançando ideias, projetos e cobranças, que aqui simplesmente nascem e morrem, jamais irá provocar qualquer mudança no nosso cenário.
Temos que agir. Temos que ‘materializar’ as nossas angústias, as nossas preocupações, as nossas decepções e - por que não? – as nossas discordâncias, o nosso descontentamento e o nosso desapontamento. Temos que mostrar isso à nossa Afabesp. De que forma? Formalizando um Grupo de banespianos através do chamamento de voluntários que se proponham abraçar a causa de atuarem regularmente junto à diretoria da Afabesp, conversando com ela, abertamente, levando até ela as críticas – construtivas, obviamente – que julgar procedentes. Para tanto há que se marcar uma reunião, sobre a qual se lavrará uma ata que será divulgada à nossa coletividade. Esse Grupo será eleito por aclamação geral e composto por um número de pessoas a ser decidido. Ele terá o nosso aval e falará sempre em nosso nome.
Com respeito à formação desse Grupo, o grande problema está em saber quais as pessoas que terão melhores condições para compô-lo. Sabemos que existem enormes obstáculos para aqueles colegas que residem longe de São Paulo, e a necessidade de idas constantes à Capital acaba inviabilizando as suas efetivas participações. Mas penso que para isso existe uma saída simples. Moram na Grande São Paulo seguramente uns cinco mil aposentados banespianos e, se esse número não for o correto, pegando Campinas e Santos, que são próximos da Capital, talvez até passe dele. Assim sendo, é impossível que esse enorme contingente não possa dar conta do recado.
Para finalizar, uma dica: penso que temos uma ‘via de acesso’ à Afabesp que poderíamos tentar: Júlio Higashino. Ele sempre foi o diretor - aliás, o único - que comparece regularmente nos nossos grupos da internet e certamente não nos negará a abertura de que iremos precisar.
É isso!
Antonio Galvão Raiz Porto   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 11/01/2016
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