O quadro de Pedro Américo sobre o Grito da Independência de Dom Pedro I, às margens do rio Ipiranga, satirizado pelo Pasquim com um balão em que ele pronunciava a frase “Eu quero mocotó” (de uma música que fazia sucesso na época), foi o motivo declarado para prender praticamente toda a redação do jornal, em 11 de novembro de 1970. Do “primeiro escalão”, escaparam Millôr Fernandes e Henfil. A prisão da “turma do Pasquim” (Jaguar, Ziraldo etc.) visava esvaziar o jornal, que era um dos principais combatentes da ditadura, com humor, e vendia mais de 200 mil exemplares semanalmente. Nos dois meses em que ficaram presos, o jornal continuou saindo precariamente, editado pelos não presos, com a ajuda de alguns intelectuais, que não podiam divulgar a notícia da prisão, falavam numa “gripe” da turma.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 28/11/2015
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