Aposentei-me em 1987, como Gerente do Banco, exercendo a função de Assessor da Presidência da CABESP. A criação da coparticipação ocorreu em 1997. Não houve interferência do Sindicato, nem da AFUBESP; foi medida administrativa, idealizada por sua diretoria. Seu objetivo, além de reforçar a receita, foi coibir os inúmeros abusos dos seus associados que se fartavam de utilizar consultas médicas sem necessidade. As dificuldades financeiras começaram com o Plano Real, em 1994, com elevação dos custos da saúde que sofreram reajustes em todas as áreas de serviços médicos e hospitalares. Além disso, a introdução de novos tratamentos, tecnologias, medicamentos e aumento na utilização dos serviços, constribuiram significamente para a elevação desses custos. Entre 1997 e 1999 passou a ser estipulante do Seguro de Vida, o que lhe proporcionou excelente receita. A CABESP encerrou o ano de 2002 com um "superavit" de R$ 138 milhões; em 2004 o resultado do exercício foi de R$ 478,4 milhões. O Patrimônio Líquido atingiu R$ 1.645,3 milhões e as Aplicações Financeiras somaram 2.376 milhões, um crescimento de 41% e 16,4%, respectivamente, com relação a 2003. A posição da CABESP nessa questão sempre foi cautelosa e firme, pois a aplicação pura e simples das reivindicações poderia levar a um aumento de custos impossível de ser suportado. As inúmeras exigências criadas pelos integrantes da AFUBESP, na época, eram feitas sem fundamento e sem preocupação de como poderiam ser suportadas financeiramente, criando ambiente perturbador, motivo que me levou, dadas as circunstâncias, a me demitir dessa associação.
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APdoBanespa - 08/10/2015
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