Publicado em Notícias Escrito por Bancários Rio Quarta, 23 Setembro 2015 18:58
Adriana Nalesso convoca os bancários do Rio para fortalecer a campanha e organizar a greve, caso a Fenaban não apresente uma proposta digna nesta sexta-feira
Adriana Nalesso convoca os bancários do Rio para fortalecer a campanha e organizar a greve, caso a Fenaban não apresente uma proposta digna nesta sexta-feira
Os bancos têm em mãos a pauta de reivindicações dos bancários desde o dia 11 de agosto. Oito dias após a entrega da minuta começaram as negociações com a Fenaban, e os banqueiros não avançaram em nenhum item até agora. Até a próxima sexta-feira serão 44 dias ou 1.056 horas de espera da categoria por uma proposta justa. "Não dá mais para adiar. Caso a Fenaban não apresente uma proposta digna, a greve poderá ser a única saída da categoria para que os bancos avancem nas negociações", disse a presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso.
Sindicato na luta
Diante do impasse criado pelos patrões, o Sindicato intensifica a mobilização. Além das caravanas realizadas desde a entrega da minuta aos bancos, os sindicalistas realizaram nova paralisação na última quarta-feira, 23, no Centro da Cidade. Um dia antes, na terça (22), foi feita mais uma caravana para convocar os bancários e bancárias para a luta, desta vez no Flamengo e no Catete (confira mais detalhes das atividades na página 4).
"A crise econômica afeta diretamente o trabalhador e até setores produtivos, mas não chegou nem perto dos bancos, que ganham mais dinheiro do que nunca. Não tem por que a Fenaban jogar duro na mesa de negociação com os bancários", afirma Adriana.
Unidade e participação
Adriana voltou a convocar a categoria para participar do fortalecimento da campanha nacional e da organização da greve.
"Não tem mágica. Uma campanha vitoriosa se constrói com unidade e a participação de todos. A Justiça nos garante o direito de greve. Não há o que temer. É preciso participar", acrescenta. Nalesso lembra ainda que a prioridade não é apenas a questão remuneratória, que ganha relevância com o crescimento da inflação, mas também as cláusulas sociais. "A categoria está adoecendo. Ninguém nas agências suporta mais tanto assédio moral e pressão por metas absurdas. É preciso criar uma nova relação de trabalho fundamentada no bem-estar, na qualidade de vida e na saúde do trabalhador", completa.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 26/09/2015
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