Reivindicações já estão nas mãos da Fenaban, Banco do Brasil e Caixa 12 Agosto 2015
Adriana Nalesso (centro) representou os bancários do Rio na entrega dos itens de reivindicações da categoria à Fenaban
Adriana Nalesso (centro) representou os bancários do Rio na entrega dos itens de reivindicações da categoria à Fenaban
O Comando Nacional dos Bancários entregou aos banqueiros nesta terça-feira, 11, na sede da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), em São Paulo, a pauta de reivindicações da categoria. As minutas específicas dos funcionários do Bancos do Brasil e da Caixa Econômica Federal também foram entregues às respectivas diretorias das duas empresas públicas. A presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso, participou dos encontros. Com lucros recordes, os bancos não têm desculpa para não atender, na íntegra, aos itens da minuta da categoria.
"Os bancos têm todas as condições de atender às nossas reivindicações e precisam ter responsabilidade com o emprego dos funcionários e com o desenvolvimento do país, oferecendo crédito mais barato para todos", disse.
A pauta tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização, vale-alimentação/refeição maiores e igualdade de oportunidades. Também foram entregues as pautas específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Prioridades
O Comando Nacional propôs aos bancos o seguinte calendário para as negociações, que ainda será avaliado pelos bancos: em agosto, no dia 19, a primeira mesa será para a negociação sobre o emprego; de 24 a 28, mesas específicas; dias 2 e 3 de setembro, saúde; dia 9, igualdade de oportunidades; e dia 16, remuneração.
"Não é por acaso que o emprego é o primeiro item de negociação proposto pelo movimento sindical, pois foi apontado como prioridade pela categoria na consulta nacional organizada pela Contraf-CUT. Os bancários entenderam os riscos do cenário político, em que a pauta conservadora avança com projetos contra os trabalhadores, como o que amplia a terceirização e ameaça a nossa e outras categorias", acrescenta Nalesso.
Outro item prioritário, além da remuneração, é a saúde dos trabalhadores. "As metas abusivas e o assédio moral não param de crescer em todos os bancos, adoecendo os funcionários. A situação está insustentável", protesta.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 18/08/2015
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