Primeira negociação é sobre emprego, nesta quarta-feira
17 Agosto 2015
Adriana Nalesso cobrou responsabilidade social dos bancos e convocou os bancários e bancárias do Rio a participarem das atividades da campanha nacional da categoria
Adriana Nalesso cobrou responsabilidade social dos bancos e convocou os bancários e bancárias do Rio a participarem das atividades da campanha nacional da categoria
Sindicato convoca bancários para a campanha nacional. Bancos lucram mais de R$26 bilhões em seis meses e têm todas as condições de atender às reivindicações da categoria
Nesta quarta-feira, 19, o Comando Nacional dos Bancários e a Contraf-CUT abrem as mesas de negociação da campanha 2015, em reunião com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). A campanha da categoria já está nas ruas de todo o país.
Os bancários do Rio realizaram na segunda-feira, 17, o lançamento da campanha nacional no estado. Participaram também da manifestação os sindicatos do Sul Fluminense, Três Rios, Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Baixada Fluminense e Niterói. Os sindicalistas realizaram uma passeata da Candelária ao Largo da Carioca, percorrendo a Avenida Rio Branco, centro financeiro da capital fluminense.
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, disse que os bancos impedem o desenvolvimento sustentável da economia do país.
"Nós, bancários, queremos um país justo, e o sistema financeiro não pode somente especular, praticando os maiores juros do mundo e impedindo o desenvolvimento social e econômico do país", afirmou. Nalesso criticou ainda a ameaça de terceirização das atividades-fim no Brasil. "Terceirizar é precarizar. O projeto de terceirização ameaça os direitos dos trabalhadores, como é o caso da categoria bancária, e representa um risco para o sigilo bancário dos clientes", acrescentou.
O secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, elogiou a participação dos bancários do Rio na campanha salarial. "O Rio, mais uma vez, dá um exemplo de mobilização. Não lutamos apenas por um salário melhor, mas também por melhores condições de saúde, de trabalho e de segurança. Os bancários estão adoecendo. O assédio moral e as metas abusivas estão acabando com os funcionários nas agências", destacou.
Nilton Damião, o Niltinho, presidente da Fetraf/RJ-ES, disse que os bancos não têm desculpas para não atender às reivindicações da categoria: "O que o bancário está pedindo não é nada demais frente aos lucros exorbitantes do setor financeiro".
Entre as principais reivindicações da categoria estão: reajuste salarial de 16%; PLR de três salários mais R$7.246,82; piso de R$3.299,66; vale-alimentação/tíquete de R$788; fim das demissões, do assédio moral e das metas abusivas; combate às terceirizações; Plano de Cargos, Carreiras e Salários, mais segurança e igualdade de oportunidades.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 18/08/2015
| Ver Comentários | Comentar |
|