22/06/2015 Juliano Moreira do Agora
A economia vulnerável passou a afetar o planejamento dos brasileiros na aquisição da casa própria.
A bonança de três anos atrás, vista no crédito fácil, no emprego e na renda, deu lugar a frustração de quem precisou cancelar o contrato imobiliário por não imaginar a freada brusca sofrida no crescimento do país.
Órfã desse "boom econômico", a consultora de projetos Patrícia Bastos, de 39 anos, se viu obrigada a abrir mão do APARTAMENTO NA PRAIA Grande para não sufocar as finanças.
Seis meses desempregada, a profissional recorreu ao cancelamento do contrato imobiliário.
"Quando terminei um projeto de consultoria, não consegui mais trabalho. Optei pelo distrato". Ela não se considera a única prejudicada e reconhece a piora de renda e de emprego ao passar dos anos.
"Hoje, as empresas demitem muita gente. Ninguém vai deixar de comer, mas irá atrasar outras coisas, como o pagamento do FINANCIAMENTO, por exemplo.
Levantamento do escritório Tapai Advogados registrou aumento de 66% no número de distratos entre janeiro e maio de 2014 e deste ano.
Em outra constatação, a Proteste ASSOCIAÇÃO DE CONSUMIDORES) avaliou que o índice de negócios desfeitos em decorrência da crise chegou ao patamar de até 60% em algumas construtoras.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 22/06/2015
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