Caro Galvão
Você soube colocar em palavras o que eu sinto também - e acredito que muitos de nós.
Embora tenhamos outras atividades, quaisquer que sejam, o tempo todo pairam no ar essas incógnitas... o IGP-di vai ter um desenlace? Quando? Quanto?
Se esse processo virou novela, o das gratificações então seria o que - um drama, comédia bufa, uma farsa?
A gente diariamente consulta os tribunais torcendo por uma finalização e nada. Nesse do IGP-di a própria sentença já deu a dica para o banco: o recurso correto é o de apelação - do que eles, é claro, lançarão mão, visando a subida para o pleno e tudo fica rodando em volta do rabo de novo. A Afabesp, até onde entendi o que tenho lido a respeito, poderá continuar a pedir o cumprimento (pagamento), mas sabe-se lá quando e se isso acontecerá. É mesmo angustiante.
São muitas esperas. Há seis anos espero que o banco faça os cálculos para os precatórios. O juiz já determinou até multa (na quarta vez), o banco não cumpre a determinação e a Afabesp, durante todos estes anos, só habilita herdeiros porque o pessoal vai morrendo... e diz que nada pode fazer, porque o banco "pensa que está fazendo um favor". Há seis anos, portanto, eu já poderia estar na fila dos precatórios.
Muita espera, como se a finitude não existisse, como se tivéssemos tanto tempo assim pela frente, como se não houvesse questões de saúde, por exemplo. Sem direito a fazer planos com o que é nosso por direito. Sem respeito a nossa urgência. Isso nos rouba um bom tanto de nossa paz. Merecemos deixar nossas coisas em ordem e viver com mais qualidade.
Peço desculpas a você e aos demais pelo desabafo, é que estou muito cansada e desanimada com tanta espera.
Nada de arraíá, portanto. Felizes os que podem desfrutar de tais festas.
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APdoBanespa - 03/06/2015
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