Resumo o que foi dito a respeito prédio do Banespa, na página 25 do livro “Banespiano não é inca, nem asteca, é brasileiro com muita honra”.
“No final da década de 30, o Banco passou por um período de grande expansão e sua diretoria planejou transferir-se para um edifício mais condizente com a empresa. Adquiriu um terreno na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, onde construiu seu edifício-sede; no entanto, sua localização era distante do centro bancário da cidade, compreendido pelo triângulo das ruas São Bento, XV de Novembro, Direita e adjacências. A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo possuía um edifício na Rua João Brícola. Entrando em entendimentos, a Irmandade e a Diretoria do Banco permutaram os prédios. O Banco adquiriu mais três prédios na Rua Boa Vista, confluência da Praça Antonio Prado com a Rua João Brícola e com saída para a Rua Boa Vista. Projetado por Plínio Botelho do Amaral, o edifício sofreu adaptações no projeto original e foi construído pela firma Camargo & Mesquita. Sua construção durou oito anos, sendo inaugurado em 27.06.1947. Todo em concreto armado, o edifício possui 161,22 metros de altura, 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus, 1.119 janelas. Foi considerado, em 1948, pela revista francesa “Science et Vie” a maior estrutura de concreto armado do mundo, pois os prédios norte-americanos “Empire State” e “Building de New York” são de estrutura metálica. Foi, durante 20 anos, o prédio mais alto da cidade. O mirante, instalado no alto da sua torre, permite uma deslumbrante visão panorâmica do centro de São Paulo e arredores, atraindo milhares de visitantes todos os anos. Na década de 60 o Edifício-Sede passou a denominar-se “Altino Arantes”, em homenagem ao Presidente do Banco, de 1926 a 1930, Altino Arantes Marques.”
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APdoBanespa - 28/05/2015
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