26 de Maio de 2015
Um vendaval de ligações, e-mails e comentários no Facebook a respeito do reajustes estratosféricos aplicados no Plano de Assistência aos Pais PAP e no Plano de Assistência aos Filhos e Equiparados PAFE, inunda a Afubesp desde a semana passada.
E os colegas têm realmente do que reclamar, afinal são 52,80% de aumento no PAP e 62,06% no PAFE. Com isso, as mensalidades máximas vão chegar perto dos R$ 3 mil no plano dos pais.
A alta sinistralidade, o número cada vez menor de beneficiários (eram 815 ao final do ano passado) e com seu fundo de reserva chegando ao fim (que tem apenas R$ 347 mil em caixa em 2014, segundo relatório de atividades) são as justificativas para esse reajuste desumano no PAP.
Interessante é que em carta encaminhada aos usuários do PAP, a Cabesp já deixa a sugestão de migração para o Cabesp Família, um plano que também apresenta altos reajustes anualmente e têm sofrido queda constante no número de beneficiários por conta disso.
Recentemente, os diretores da Afubesp Walter Oliveira e Wagner Cabanal foram à Cabesp consultar os estudos atuariais dos planos autossustentáveis e constataram que sempre os gestores da caixa optam pelo índices mais conservadores para as correções das mensalidades. Essa é a forma de gestão que escolheram, a que onera os associados em benefício das contas.
A tarefa da Afubesp é vigiar e lutar da melhor maneira possível pelos interesses dos banespianos e é o que tem sido feito. Mas algumas decisões a serem tomadas - como essa de migrar ou não para outro plano - são pessoais e não cabem à entidade.
A orientação neste caso é que os usuários, em massa, questionem à diretoria da Cabesp sobre o assunto e exijam um posicionamento dos eleitos a respeito do que têm feito para defender o segmento, afinal esse é o papel que assumiram ao tomar posse na Cabesp.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 27/05/2015
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