No mês de março deverão ocorrer eleições no Banesprev, ocasião em que seus dependentes - aposentados e pensionistas – poderão escolher, pelo voto, os nomes que irão administrar os bilhões de reais que compõem o referido fundo, cuja existência é fundamental para a segurança dos dias que nos restam.

É salutar, e para o bem da democracia, que se apresentem chapas concorrentes, com propostas diferentes, cada uma com o seu ponto de vista sobre o que farão no sentido de proteger o capital em questão. Assim, como ocorreu em outros pleitos, apresentaram-se os candidatos, sendo uma chapa apoiada pela Afubesp, enquanto a outra tem o empenho da Afabesp.

Sobra ao eleitor, que se encontra no fim da linha do processo, entre os quais eu me incluo um momento de reflexão para a tomada de decisão que poderá nos garantir um futuro mais tranquilo, ou, dependendo da escolha, nos levar a uma situação tempestuosa.

É claro que as informações das referidas entidades trazem subsídios que nos auxiliam na hora do voto e, com base neles, facilitar a nossa decisão.

Entretanto, para o eleitor mais atento é possível extrair alguma coisa a mais de maneira que não fique submetido à propaganda pura e simples. Sem entrar no mérito dos nomes que compõem as duas chapas, o fato é que os eventuais eleitos seguem e continuarão a seguir as orientações das entidades que representam.

Partindo desse raciocínio é preciso saber qual delas representa realmente os interesses da categoria ou, se se deixam levar por influências externas como as político/partidárias o que, por si só, pode comprometer o futuro do nosso fundo de pensão, a exemplo do que vem ocorrendo com outros, cujos participantes foram infelizes na escolha de seus dirigentes.

Entretanto, não é preciso nos aprofundar em pesquisas ou ir muito longe para saber separar o joio do trigo. No final de dezembro, por exemplo, recebemos o informativo Dignidade da Afubesp, edição 40, que se apresenta como o jornal de todos os aposentados do Grupo V, cujo editorial na página dois, traz uma frase atribuída a Che Guevara, com a seguinte filosofia que considero barata: “Sem perder a coerência e a ternura jamais”. Coerência ensina-nos o Aurélio, é “qualidade, estado ou atitude coerente”. Ora, não foi o que assistimos quando do episódio da CPI do Santander, depois da súbita mudança de posição da entidade que partiu do apoio à sua instalação para, logo em seguida, justificar o enterro da mesma, como desejava Brasília.

Quanto à apologia ao guerrilheiro cubano - que ajudou a implantar o regime de fome na ilha que não era a dele - citado no referido editorial e que nada tem a ver com a nossa causa, sugiro buscar no www.youtube.com.br o documentário: “Che Guevara – Anatomia de um Psicopata”, onde seus companheiros mais próximos relatam que a sua frase passou muito longe de sua conduta, que nada teve de herói.

Como falei anteriormente, os candidatos seguem a filosofia de suas entidades, portanto, pensam da mesma maneira. Como não foram coerentes na questão da CPI e pelo fato de serem seguidores de Che, cuja conduta jamais aprovei, eles perderam o meu voto.

Diante desse cenário de preocupação e para que o Banesprev siga robusto, nem entre em aventuras como a da Bancoop, vou cravar nas eleições os nomes apoiados pela AFABESP/SINFAB/AFABANS.   - Visite www.apdobanespa.com

APdoBanespa - 15/02/2015

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