Notícia constante do site do Estadão:
Vaccari se recusou a abrir a porta e PF teve que pular muro da casa
Tesoureiro do PT foi uma das 18 pessoas levadas para prestar depoimentos à Operação Lava Jato; para a Polícia Federal, ele é o operador do PT no esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás
PF cumpre mandados em nova fase da Operação Lava Jato
BRASÍLIA - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, prestou depoimento na sede da Polícia Federal em São Paulo como parte das investigações da nona fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 5. O petista é investigado por suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás. Nesta manhã, ao ser procurado pelos policiais para o cumprimento do mandado de busca e apreensão e condução coercitiva contra ele, Vaccari Neto se recusou a abrir a porta de sua casa e os policiais tiveram que pular o muro. O petista estava na residência, localizada no bairro Planalto Paulista, no momento da ação policial.
O tesoureiro do PT foi levado pela Polícia Federal para prestar depoimento
A PF fez busca e apreensão de documentos e objetos na casa do tesoureiro que também prestou depoimento sobre denúncias envolvendo seu nome. Após falar por cerca de três horas na sede da PF em São Paulo, Vaccari foi liberado no início desta tarde e não quis falar com a imprensa. Durante o depoimento, vaccari-afirma-que-jamais-arrecadou-propinas-para-o-pt/">ele afirmou que as contribuições recebidas pelo partido estão dentro da lei e que não eram fruto de propinas.
O tesoureiro do PT foi citado em depoimentos da Operação Lava Jato, entre eles os prestados pelo doleiro Alberto Youssef, como operador do esquema de corrupção na Petrobrás, que envolvia repasses de recursos desviados de grandes obras da estatal para o partido.
Segundo as investigações, Vaccari também operaria no fundo de pensão Petros, alvo do esquema. A PF descobriu também que a cunhada do petista, Marice Lima, foi destinatária de recursos da empreiteira OAS, envolvida no escândalo de corrupção.
A cunhada de Vaccari, Marice Corrêa Lima, já foi alvo de outra fase da operação da PF, sob a acusação de ter recebido dinheiro da empreiteira OAS. Executivos da empresa estão presos por envolvimento no esquema. Eles integrariam um clube da propina que pagava para ter contratos na Petrobrás, dinheiro que era distribuído para funcionários públicos e partidos políticos.
Um dos objetivos da operação deflagrada nesta quinta-feira é aprofundar as investigações sobre outros operadores da corrupção na Petrobrás. Como o Estado mostrou em novembro, partidos como o PMDB atuavam com mais de um agente na estatal.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 05/02/2015
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