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Minha História - UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA NO BANESPA
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Amigos eu sei que a maioria de vocês não gosta dos meus textos longos e eu já havia desistido de postar meus “romances”, mas este vai especialmente para os meus colegas banespianos que tiverem tempo para ler e quem mais quiser me conhecer melhor.
Recentemente eu tive uma discussão inútil com um sindicalista petista, aqui no Facebook e um dos colegas banespianos me perguntou por que eu odiava tanto o Sindicato dos Bancários, por que eu odiava tanto a AFUBESP e por que eu odiava tanto o PT? Ora, no meu coração não tem espaço para ódio não, não perco meu tempo com sentimentos menores. Acontece que sou um ser que pensa, que ainda acredita em honra, ética e honestidade, tudo o que o PT não tem. O que eu sinto é repúdio, que é diferente de ódio, ao PT e tanto o Sindicato dos Bancários de São Paulo quanto à AFUBESP são todos petistas a serviço do PT, e tenho meus motivos para repudiá-los.
Quem me odeia são eles, já que sou considerado “classe média” e, como disse a Marilena Chauí, sob os aplausos do Lula e seus asseclas (parece até que tiveram um orgasmo coletivo com as declarações dela), eles é que odeiam a classe média. Claro, eles se julgam de uma classe superior, acima de tudo e de todos, e podem assaltar, roubar, matar, derrubar aviões que não acontece nada com eles. Mas quem sustenta a corja toda é a classe média que trabalha, que produz, que paga os impostos mais escorchantes da face da terra e que cada vez aumenta mais porque para essa raça não há dinheiro que baste.
Logo que ingressei no Banespa, em 1970, na Agência 0140/Guarulhos/Centro filiei-me ao Sindicato dos Bancários de São Paulo. Guarulhos ainda não tinha Sindicato próprio, só muitos anos depois é que foi criado. Participava de todas as assembleias, de todas as greves porque todo ano era a mesma palhaçada, o sindicato pedia um reajuste de 10%, por exemplo, e o Banco só queria dar 2%, arrastava a decisão por dois meses para no final chegarmos a 5%, então eu achava que eles só entendiam a linguagem da greve mesmo e, confesso que muitas vezes saí de madrugada com outros colegas passando super bonder nas fechaduras de agências bancárias para retardar a sua abertura.
Não demorou muito tempo para que eu percebesse que o pessoal do sindicato era todo político-partidário do PT, o que não me agradava, pois congregava milhares e milhares de pessoas com ideias diferentes e de diferentes partidos, porém considerava “um mal necessário”. Além do mais, no Banespa não tínhamos patrão e a diretoria, em sua maioria nomeada pelo governador, mudava conforme o partido que estava no poder e nós tínhamos que “dançar” conforme a música do momento.
Quando a AFUBESP foi fundada, o Sr. Nilo Bazzarelli, que havia sido gerente regional em Guarulhos, foi seu primeiro presidente e eu fui o primeiro representante na minha agência. Consegui a adesão de uns 99% dos funcionários, apenas dois não quiseram se filiar a ela naquela época. Durante seis anos participei ativamente das assembleias e pouco a pouco a AFUBESP foi se tornando também político-partidária do PT, tal e qual o Sindicato dos Bancários. No começo eu até apoiava a ideia de termos representantes junto ao governo do estado e ao governo federal para a defesa de nossas causas, mas percebi que o interesse deles era em causa própria e usavam a associação como trampolim político. Deixei de ser representante porque já não comungava com o rumo que havia tomado, pois a AFUBESP havia se tornado um braço do PT dentro do Banespa. Ninguém na agência queria ser representante, mas, afinal, o colega Janio Rocha aceitou me substituir.
No último concurso promovido pelo Banespa, eu era Gerente da Ceser Guarulhos e entre vários escriturários que foram indicados para a Ceser três, logo de cara já foram exigindo trabalhar no período da manhã, uma mulher grávida, cujo marido era do Sindicato dos Bancários e outros dois rapazes que alegaram estudar à noite e achavam que isto lhes dava o direito de escolher horário. Acontece que no período da manhã eu estava com o quadro completo e estava muito desfalcado no período da tarde com várias pessoas de licença gestante ou ler, e também todos os que já estavam no período da manhã, também tinham problemas semelhantes e eu não ia tirar um funcionário que sempre pude contar nas horas de necessidade para por no lugar uns desconhecidos.
Bem, essa mulher, uma agitadora declarou guerra contra mim e um dos rapazes, que estudava Direito, logo se achou cheio de direitos e de obrigações nada e não colaborava de maneira alguma com os colegas e ninguém gostava dele. Às sete horas, em ponto, ele simplesmente largava o que estava fazendo e ia embora. Mal tinha começado o curso, muito metido, ele já se julgava um “meritíssimo”.
A mulher logo saiu de licença maternidade, mas vinha sempre com a bebezinha me aporrinhar para mudar o horário dela, fazendo chantagem, tentando me emocionar. Certa vez, fui almoçar com a minha família, num domingo, restaurante lotado, quando de repente aparece a sujeita com a bebê no colo e começou a me insultar e falar bem alto para que todos ouvissem: “ESTÁ VENDO, FILHA, É ESTE HOMEM QUE NÃO QUER QUE A MAMÃE FIQUE JUNTINHA DE VOCÊ” e outras merdas também. O povo do restaurante não deve ter entendido nada, mas devo ter saído de lá com fama de carrasco.
No mês de outubro, o Banespa entrou em greve, mas durou apenas quatro dias, foi feito acordo e todos voltaram a trabalhar, menos o “meritíssimo”. Tentei entrar em contato com ele para saber o que estava acontecendo, mas não consegui. Ele não tinha nenhum amigo por ali e morava em Arujá. Porém, já logo na compensação do dia seguinte começaram a cair cheques sem fundos na conta dele e, como cheques com valores abaixo de R$ 600,00 não eram conferidos e não vinham para a agência, ele soltava sempre com valores entre R$ 550,00 e R$ 590,00. O gerente da agência caiu de pau em cima de mim, como se eu fosse responsável pelo dito cujo e continuaram caindo cheques todos os dias num total de 68 cheques sem fundos. Como eu tinha amigos no setor de compensação consegui cópias de alguns com diferentes datas e todos tinham sido depositados em Blumenau (SC), por bares, hotéis e restaurantes, em plena “OCKTOBER FEST”.
Passados quinze dias, ele apareceu com um atestado médico que eu não aceitei. Perguntei a ele porque não tinha avisado que estava doente e ele me respondeu que estava incomunicável. Eu perguntei a ele se não havia ninguém, parente ou amigo que pudesse ter telefonado avisando e ele respondeu que não tinha obrigação nenhuma de avisar ninguém já que estava com um atestado médico comprovando seu estado, com toda arrogância. Ele bufou, estrebuchou, esperneou, me insultou, mas não adiantou, mantive sempre a calma e disse a ele que estava cumprindo o que rezava o Regulamento de Pessoal e que não aceitaria o tal atestado e ponto final. Ele me ameaçou, disse que iria me ferrar e daí para baixo, mas, com as assinaturas de duas testemunhas e a devida justificativa pelo procedimento, enviei o aviso de faltas para o DP e foi cumprido.
Como o espertinho sabia que os cheques não vinham para a agência ele mal desconfiava que eu já soubesse do seu passeio por Blumenau, tinha provas e também não tinha lido o Regulamento de Pessoal que me dava o direito de recusar atestados médicos duvidosos.
No dia seguinte, a dita cuja que estava ainda de licença maternidade e o marido do sindicato apareceram na Ceser para me aporrinhar a respeito do caso e exigindo que eu voltasse atrás. Eu lhes disse que eu estava dentro do meu direito e que já era tarde demais, eu já tinha enviado para o Departamento de Pessoal que, àquela altura, já devia ter recebido e que se eles achavam que eu estava errado, que fossem procurar os direitos dele, afinal eles entendiam mais de Direito do que eu. Foi então que me perguntaram que direito tinha eu de recusar um atestado assinado por um médico com CRM e tudo o mais. Respondi: simples o atestado é de um médico de Arujá e nesse tempo todo ele estava em Blumenau e tenho provas. Eles bambearam as pernas, não sei por não saber desse detalhe sórdido ou por não saber que eu sabia.
A partir daí, acabei bombardeado tanto pela AFUBESP como pelo Sindicato em defesa do sujeito, enviaram carta à diretoria pedindo intervenção no caso, mas foi pior, o cara acabou sendo demitido e mal tinha completado cinco meses de banco. E o culpado fui eu, não ele que quis dar uma de experto.
A partir desse episódio, a Ceser entrou num clima de guerra e eu passei a ser visto como carrasco por boa parte dos funcionários, principalmente os petistas. O Sindicato e a AFUBESP solicitaram minha demissão junto à diretoria, me acusando sabe-se lá do que, nunca fiquei sabendo.
Porém, a superintendência da diretoria conhecia o meu trabalho e me propôs sair dali, o que aceitei imediatamente e troquei de lugar com o Roberto Lauro que era da Ceser Penha. Mas também a diretoria determinou que tirasse dois funcionários da manhã e colocasse a mulher e o amigo dela, o que causou ainda o maior rebu. Como eu já estava com o pé pra fora da Ceser Guarulhos, deixei a escolha dos funcionários que mudariam para o período da tarde a critério dos supervisores deles. Pouco tempo depois ambos saíram da Ceser: ela foi para o Sindicato dos Bancários de Guarulhos, recém inaugurado, e ele saiu do Banespa para entrar na Caixa Econômica Federal.
Já era dezembro e eu não aguentava mais aquele clima, pedi à diretoria para antecipar minhas férias, que aceitou, saí no dia 20 de dezembro e só comuniquei que não voltaria mais para lá ao meu querido amigo, desde o meu primeiro dia de banco, Décio de Faria, que sempre me substituía nas férias. Saí me sentindo expulso, cuspido e escarrado de um departamento que ajudei fundar.
Cheguei na Ceser Penha, mas minha fama já tinha chegado antes e, a princípio encontrei certa frieza, mas depois o gelo foi derretendo e hoje tenho muitos amigos que conheci por lá. Sempre fui meio avesso a mudanças, mas esta foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida e revi a ideia a respeito de mudar de vez em quando. Com o fechamento da Ceser fui para a Ag. Tatuapé, depois para a Ag. Penha, depois para o Serve Serve Penha e, finalmente, para a Ag. do Aeroporto Internacional em Guarulhos, onde acabei aposentando. Sei que nunca agradei todo mundo, mas, tenho o maior orgulho de ter encontrado amigos por onde passei.
Apesar de tudo, só me desliguei da AFUBESP ao me aposentar e ingressei na AFABESP que é a entidade que me representa até hoje. Tinha um colega que morava no mesmo prédio que eu e que fazia parte da diretoria da AFUBESP. Ele nunca me cumprimentou e fazia questão de virar a cara quando a gente se cruzava pelo elevador ou outras dependências do prédio. Eu nunca fiz a menor questão de me aproximar dele e ele sabia muito bem quem eu era, pois na época que solicitaram a minha degola ele já era da associação, além do mais, minha filha estudava na mesma classe do colégio que o filho dele. Logo depois que enviei a carta solicitando o meu afastamento da AFUBESP, ele apareceu na porta do meu apartamento, e para minha surpresa, todo sorridente, dizendo quem ele era e pedindo para que eu desistisse de sair da AFUBESP. Eu respondi que a minha decisão era irreversível e dispensei-o ali na porta mesmo. Ainda recebi várias cartinhas pedindo para continuar, mas proibi que debitassem mensalidades na minha conta e desistiram. Isto é, quase, até hoje me mandam o jornalzinho deles. Tudo bem, eu ponho para a minha cachorrinha fazer xixi em cima.
Ah, sim, ainda tem o meu repúdio ao PT, mas preciso dizer mais alguma coisa?
Obrigado a você que leu até aqui.
Araçatuba, 28/01/2015.
Valdir/ValPer/Didi.   - Visite www.apdobanespa.com

APdoBanespa - 29/01/2015

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