Galvão, essa sua declaração me faz lembrar do meu primeiro chefão, Alonso Perez. Como eu era do ES, e na OP costumavam dizer que quem era do RJ pra cima era malandro, fui vigiado diretamente pelo Alonso Perez. Eu estava encarregado de fazer um cartão com anotações das informações sobre os clientes, de que agência eram. Veio uma OP e o cliente era, por exemplo, da ag. Bom retiro. Transferi por telex a OP e fiz o cartão. Minutos depois o Alonso subiu ao Mezanino e perguntou ao meu chefe Tanaka se eu havia feito o cartão. Tanaka disse sim. Mas, mesmo assim o Alonso foi à gaveta confirmar se eu havia feito mesmo. Na 2ª vez, fiz o cartão também. O Alonso fez o mesmo ritual. Na 3ª vez, esqueci de dizer pro Tanaka que havia feito o cartão. O Alonso apareceu, perguntou ao Tanaka. Tanaka olhou pra mim meio apavorado, eu confirmei que fiz. E o Alonso foi lá conferir. Depois disso nunca mais o Alonso me fiscalizou.
Quando o Alonso Perez chegou à Diretoria, visitou a Ag. Vitória. Quando me viu, me abraçou e me chamou de “Capixaba danado!”.
Obs.: fazia quatro horas de extra e mais dez horas no sábado no FGTS, com Wanderley Perez e Paulinho de Amparo. Dava para mandar dinheiro pros meus pais – a situação estava periclitante. Se faltasse um dia ao extra perdia o direito. Nunca faltei.
Guerra-
“O meu primeiro gerente (contador, na época) não ia com a minha cara (acho que era porque não fazia parte da turma que ia com ele ao boteco no final do expediente) e me ferrou bastante”   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 17/12/2014
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