28, 2014 - Conforme Nindberg Barbosa, no Amazonas, a categoria pretende esgotar as negociações, mas está preparada para sinalizar greve, diante de uma contrapartida insatisfatória
Os bancários querem reajuste de 12,5% no salário neste ano. O índice celebrado pelos bancários neste domingo considera a reposição da inflação de setembro do ano passado a setembro deste ano – estimada em 7,1% pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região – mais 5,4% de reajuste acima da inflação.
O percentual foi definido em pré-encontro nacional realizado neste domingo (27). Um novo encontro para definir reivindicações adicionais está marcado para 7 e 8 de agosto e a expectativa que as assembleias regionais sejam realizadas em seguida, no dia 10. As propostas da categoria devem ser apresentadas à Fenaban (federação dos bancos) no mesmo mês, sem data definida.
Neste fim de semana, durante a 16ª Conferência Nacional, em São Paulo, cerca de 700 delegados que representam funcionários de bancos públicos e privados de todo o país definiram os itens para a Campanha Nacional Unificada 2014.
As reivindicações salariais incluem também valor maior de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e um novo piso salarial.
Os bancários também pedem o fim das terceirizações e aumento nos benefícios de alimentação, refeição e auxílio-creche, além de um novo plano de cargos para a categoria.
Estimativa inicial
O percentual decidido pelos bancários supera a estimativa inicial do presidente do Sindicato dos Bancários do Amazonas (SEEB/AM), Nindberg Barbosa. Em depoimento anterior ao Jornal EM TEMPO, o dirigente havia adiantado que o reajuste salarial pretendido pela categoria contemplaria pelo menos 5% de ganho real (valor acima da inflação), atingindo a marca de 12%.
Conforme a entidade, o Amazonas tem 3.800 bancários atuantes, distribuídos entre os bancos públicos (950) e instituições privadas (2.850). De acordo com o dirigente, a diretiva é esgotar as negociações, mas, caso não haja uma boa contrapartida, a classe está preparada para sinalizar uma nova greve.
A tática, segundo revelou, em entrevista anterior ao EM TEMPO, o diretor da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Norte e Nordeste (FEEB), Rubens Rodrigues, é aproveitar que 2014 é ano de eleições para conseguir o maior percentual de ganho real.
“Esse ano, vamos jogar de 5% a 6% para tentar colher pelo menos 3%”, arrematou.
Por Equipe EM TEMPO Online   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 29/07/2014
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