Bauru/anos 60 - Graças a Juscelino que iniciou a indústria automobilística nacional e ao Collor que taxou nossos carros de "carroças", abrindo o mercado para importações e instalação de novas montadoras, podemos dizer que hoje, a frota de veículos automotivos do Brasil, é boa.
Nessa época, nosso amigo Jamil Patrinhani,colega de serviço na ag.Ford, adquiriu uma DKV-Vemaguete usada e conseguiu reformá-la por completo. Pintou com novas cores ( vermelho cereja) e colocou todos os acessórios cromados. Ficou uma jóinha !.
À época, as placas dos veículos continham apenas duas letras antes dos números.Ele conseguiu junto ao setor de trânsito, a placa " JA-1000" e desfilava todo pomposo com a perua devidamente personalizada.
Esse veículo nos proporcionou bons momentos. Dentre eles, uma viagem à Araraquara onde assistimos à noite, o jogo Ferroviária X Corinthians. Fomos em 5 adultos, espremidos, mas a peruínha aguentou.
Lembro-me que na saída do jogo, já com destino à rodovia, passamos por uma rua onde um casalzinho de namorados estavam no maior arrocho. O Jorge
Habib, pediu para parar,abriu a janela e disse : " Eí rapaz ..." e o moço " Pois não..."
E o Jorge mandou : "Não aperta muito senão ela peida..." saímos gargalhando.
Era um automóvel que deixou muitas lembranças. Só possuía as portas dianteiras que abriam para a frente. Como as mulheres as vezes não se cuidavam na hora de descer do carro, as DKVs foram apelidadas de "Deixa vê".
A DKV-Vemag, foi adquirida por uma montadora multinacional e seus carros, o Jeep, o Belcar e a Vemaguete saíram do mercado. O Fissore, que seria o próximo lançamento da marca, teve seu projeto utilizado pela Ford, na fabricação do Corcel.
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APdoBanespa - 14/07/2014
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