Bauru/anos 60 - Aproveitamos um feriado de quinta feira, esticamos o fim de semana e fomos para um rancho à beira do Rio Tietê, municipio de Boracéia.
Um dia, após o almoço, o Elísio Covolan,deitou para tirar uma soneca e seu irmão Egídio,eu e o Basilião (funcionário da CPFL) fomos dar uma andada na beira do rio.
Nos deparamos com uma enorme cobra jaracuçu, de aproximadamente 2 metros, venenosa. Após matá-la,levamos para o rancho e armamos uma para o Elísio.
Ele dormia profundamente. Passamos uma linha de pescar pelo caibro do teto do rancho,penduramos a serpente e deixamos sua cabeça, à uns 10 centímetros do rosto do Elísio, olhando para ele .
O cara dormia e roncava. Parecia um cachaço Landrace. Ao abrir os olhos, bateu um desespêro
pois estava pertinho da cobra. Notou um movimento na janela e desviou os olhos para ver o que era.
Seu irmão Egídio, de posse de uma espingarda cartucheira, calibre 28 com 2 canos, falava baixinho : " não se mexe, não se mexe que eu vou atirar bem na cabeça.."
O Elísio só mexia o dedão do pé. dando sinal negativo. Se o Egídio atirasse sua cabeça também virava farelo, devido a proximidade com o ofídio.
Descoberta a arte, o homem ficou uma arara; Com tanta raiva, de posse de um facão, retalhou a cobra e colocou a gente para correr do rancho
Naquele dia ficamos sem a janta...   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 25/06/2014
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