Banespa/Rio Claro,anos 70 - Carlos Crivellari éra uma pessoa que poderíamos taxar de excêntrico. Fazia parte daqueles antigos escriturários letra "C",com bastante tempo de Banco.
Enquanto a quase totalidade dos funcionários se trajava com esmero,cabelos aparados , barba feita e sapatos engraxados, o Carlos vinha trabalhar com um cabelo rabo de égua até a cintura,camisa às vezes com remendos e sandálias.
Nas horas vagas lecionava em escolas.
Um dia,marcou com os alunos uma excursão para a Serra Gaúcha com duração de uma semana.Quando pediu dispensa do trabalho, a mesma foi negada pois a administração da agência alegou quadro defasado de pessoal. Não esquentou a jaca.No dia da excursão alguém ligou para a agência e informou que o Carlos estava doente e não iria trabalhar naquela semana.
O administrativo (Souza) chamou o chefe de serviço (Guaxupé) e disse :"Coitado do Carlos, está doente. Vamos fazer uma visita para ver se não precisa de algum remédio." Constatada a armação, o filme do Carlão de queimou literalmente.
Certa vêz participou de um curso do Banco em Araraquara e foi com seu carro, um Opala. Na volta parou em São Carlos em um bordel às margens da Rod.Washington Luiz.
Quando chegou em casa, já de noitinha a mãe toda preocupada o recebeu e disse: "Você deve estar com fome.Vou preparar alguma coisa...""
E o Carlão rindo disse: "Precisa não mãe...JÁ COMI UM NEGÓCIO NA BEIRA DA ESTRADA."
Esse era o Carlos   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 21/05/2014
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