Banespa/Jahu-anos 70 - Exercia as funções de subchefe de serviço adjunto,trabalhando como caixa-executivo.
Um estudo técnico informava que para um caixa trabalhar com um mínimo de segurança,deveria dar diariamente de 130 a 140 autenticações. A velha Burroughs chegava a esquentar com 750/800 autenticações diárias.
Agência pesada,muitos clientes, número de caixas insuficientes, serviço a dar com páu.
Mas seguia feliz , com a vida estruturada,familia contente e saudável,cursando faculdade e batendo uma bolinha nos fins de semana, fora o truco com os amigos.
Um belo dia, o administrativo me chama e diz que o Gerente queria falar comigo.Fui à gerência e lá estava o prefeito de Jahu, Waldemar Bauab.
Muito simpático,disse que o time da cidade, o XV de Jaú,estava precisando de um zagueiro central e ele como presidente do clube estava acertando em Presidente Prudente a vinda de um becão de nome Espanhol. Só que o Espanhol, também banespiano e subchefe de serviço só topava vir se acontecesse uma permuta.
O prefeito disse que havia pesquisado junto à administração da Agência e o único que se encaixava na permuta era eu, pois os demais eram jauenses e estavam radicados na cidade.
Pediu a mim, que num gesto de amor a Jahu, topasse a troca. Foi difícil sair dessa.; à época a política falava alto no Banco e fiquei bem preocupado. Aleguei que eu e a família eram de Bauru e que embora gostasse muito do "Galo da Comarca" não concordava com essa troca.
Houve um mal estar na reunião mas felizmente correu tudo bem. O Espanhol se desinteressou. Nada contra Presidente Prudente uma metrópole regional, mas não estava nos meus planos. Quase que o esporte bretão dá uma guinada em minha vida.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 20/05/2014
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