A mídia hj traz a noticia de que a ANS ainda não definiu o indice de reajuste para os contratos dos planos de saúde individual e coletivo. As empresas com base no aumento dos custos de financiamento à saúde reivindicam reajuste variável entre 14% e 15%. A ANS para chegar ao percentual a ser aprovado utilizam como parâmentro a média dos reajustes dos planos familiares superiores a 30 vidas. O interessante é que nos últimos cinco anos, a curva de aumento dos planos sobe, o IPCA desce, indicando que os reajustes dos planos tem sido superior à inflação.
Em 2009, o reajuste dos plano ficou em 6,76, enquanto o IPCA registrou 4,31. Em 2010, o reajuste dos planos subiu 6.73 pra um IPCA de 5,91. Em 2011, o reajuste marcou 7,54, enqanto o IPCA atingiu 6,5. Em 2012, o reajuste cravou 7,89 para um IPCA menor, de 5,84. Em 2013, o reajuste bateu em 9,04 pra um IPCA de apenas 5,91.
O cálculo do reajuste planos prioriza principalmente os dados obtidos em itens como medicamentos e insumos, a aquisição de novos equipamentos, bem como o aumento da sinistralidade. Em virtude da Resolução Normativa nº 259 que reduziu os prazos para a marcação de consultas, cirurgias e exames, as pessoas passaram a usar mais os serviços dos planos de saúde.
Ora, se o índice de reajuste não está definido, apesar de entrar em vigor no dia 1º de maio, cabe à Cabesp dar uma satisfação aos associados pela cobrança da taxa de 30% de aumento a ser aplicada no plano Cabesp Familia. Ou isto é outra coisa. Não segue os parâmetros da ANS. Eu só queria entender o disparate.
Com certeza os colegas tb viram o noticiário sobre o reajuste dos planos de saúde. Porém, como não vi ainda nenhum comentário a respeito, coloquei estas observações no ar na ânsia de encontrar contra-argumentos de modo a facilitar o meu entedimento.
Por acaso, alguém se habilita a comentar algo a respeito do assunto.
Carlos Ivan   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 17/04/2014
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