10 de Abril de 2014
Números se sobrepõem às vidas. Essa parece ser a lógica na hora de calcular o reajuste a ser aplicado no Cabesp Família, que sofrerá no próximo dia 1º de maio uma correção de 30,44%. A explicação da Caixa para esse índice exorbitante é que ele atende aos critérios e regulamentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e que foi determinado por estudo atuarial.
A iniciativa, que vem prejudicando os familiares dos banespianos que usufruem do plano, provocou justa e crescente indignação nos colegas, a ponto de ter sido criada uma petição online, que já ultrapassou 630 assinaturas, para reivindicar a redução do índice de aumento do plano.
--->>> Clique em www.afubesp.com.br e assine a petição.
Diariamente, a Afubesp recebe dezenas de ligações e e-mails sobre o tema, que também é pauta de discussão e reclamação nas redes sociais e grupos na internet. São muitas as perguntas a serem respondidas. Eis algumas:
- Como os demais planos de saúde conseguem equilibrar as contas com reajustes bem inferiores, já que o índice autorizado pela a ANS este ano é de 8,73%?
- Onde estão os estudos atuariais que indicam pela escolha dessa abusiva correção?
- Por que não dar transparência a esses documentos, disponibilizando-os para consulta dos associados?
- O que fizeram os eleitos da Cabesp para evitar essa medida que prejudica a família de quem os elegeu?
Com objetivo de responder a essas e outras questões, o Departamento de Imprensa da Afubesp procurou na manhã desta quinta-feira, dia 10 abril, os dois dirigentes eleitos Ricardo Mitsouka e Getúlio Coelho. Mas, ao invés de dar explicações, Getúlio, dirigente responsável pelo setor, mandou recado pedindo que a Afubesp consultasse a página da Cabesp na internet e repostas dadas a outras pessoas em outros fóruns de banespianos.
“Eles fogem à responsabilidade ao não responder as questões e não dar transparência à gestão”, comenta o diretor da Afubesp Wagner Cabanal. Ele lembra que durante a assembleia de prestação de contas da Cabesp, ocorrida no último sábado de março, eles foram questionados sobre qual seria o índice do reajuste e responderam que o assunto ainda seria discutido. “Na terça-feira seguinte veio a bomba. É claro que já sabiam, mas não queriam conflito na assembleia”, argumenta o dirigente.
O presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, lembra que a entidade sempre tenta abordar esse assunto nas assembleias. “O debate não acontece, pois o presidente da Cabesp não permite. E os eleitos dizem amém para tudo, não fazem a discussão, não defendem esse plano”, comenta o dirigente, que completa: “A Afubesp está estudando o que pode ser feito para defender os direitos dos usuários do Cabesp Família”.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 11/04/2014
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