Banespa/Jahu-1978 - Havia no quadro de funcionários, um contínuo negro,cabeça raspada à zero,já com uns 45 a 50 anos, de nome LÉO.
Sistemático ao extremo,de pouca conversa,desenvolvia bem seus afazeres.Mas tinha um senão.Não tolerava assunto repetido algumas vezes e perdia fácil a esportiva ,apelando na hora.
Lembro-me de que um dia, um vendedor de bilhetes de loteria,parou na porta da Agência e desandou à gritar :" olha a borboleta 13, olha a borboleta 13,hoje vai dar a borboleta 13. Não demorou muito e o Léo desceu as escadas, foi à rua e esculhambou com o bilheteiro,colocando-o a correr.
Um belo dia, o Mané Matão,chefe da Carteira Agrícola ganhou de um sitiante uma dúzia de pintinhos, dentro de um jacá. Um presente insólito pelo lugar e hora. O Mané colocou o jacá ao lado de sua mesa para leva-lo a tarde para casa.
Gente !!! Os pintinhos desandaram à piar e éra um piu piu prá lá,outro piu piu prá cá,uma verdadeira tortura chinesa. E nós, de olho no Léo. Não demorou muito, o negão levantou da cadeira,puxou a calça para cima e se dirigiu para os lados do Mané Matão.
Lascou uma bicuda no jacá,espalhando pintinho para a Agencia toda.
Enquanto o Mané e ele discutiam, nós funcionários rachavá-mos o bico de tanto rir. Inesquecível...   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 08/04/2014
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