Gelso era um banespiano que gostava de levar vantagem (lei de Gerson) e sabia como fazê-lo. Era um contínuo, e, logo cedo, abria o malote e separava a correspondência, isso no início dos anos 70. Naque tempo a compensação era uma "loucura". Se o cheque era de uma praça distante, "Deus nos acuda", levava mais de mês pra compensar. Se não me engano, era Departamentos no país, RESER-compensação nacional, Outras praças, e o "escambau".
Ele trabalhava em uma agência a cerca de 500 Km da capital. Ia pra SP, comprava na Sta Ephigênia o que mais gostava, da última geração, aparelhos de som e quetais, pagando com cheque. Quando o cheque chegava pelo malote, tirava o seu e guardava bem guardado num armário que só ele sabia. Ele aproveitava bem o seu aparelho ou pertences e depois vendia na praça por um bom preço. Então, era só buscar outros novos nas Sta Ephigênia. Depois de um bom tempo vinha uma CI da agência depositária, cobrando (pedindo informações sobre o ch). Aí, logo cedo, o gerente gritava: Gelso, o cheque! Todo mundo já sabia, lá ia o Gelso pro seu "esconderijo".   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 14/02/2014
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