São os banqueiros que acabam lucrando.
Neste tópico de dicas de português para concursos, a expressão é que não é genuinamente um verbo. Trata-se simplesmente de uma locução de realce, que a usamos, evidentemente, para dar destaque à ideia expressa na frase.
Por tratar-se de um mero adorno frasal, essa locução é totalmente dispensável sem prejuízo para o sentido da oração. Exemplo: É os banqueiros que acabam lucrando. = Os banqueiros acabam lucrando. (A igualdade é de significação, é lógico.)
Mais exemplos:
Só nós dois é que sabemos o quanto nos queremos bem. (Letra de canção portuguesa.) Seria ridículo dizer: Só nós dois somos que sabemos o quanto nos queremos bem. A frase original pode ser escrita, sem nenhum prejuízo para a sua significação: Só nós dois sabemos o quanto nos queremos bem.
É eles que representarão o presidente. Essa frase está correta. Estaria incorreta se fosse escrita assim: São eles que representarão o presidente. Se eliminarmos do contexto a expressão de realce é que, veremos que o sentido é o mesmo: Eles representarão o presidente.
Muito cuidado! Nas questões de português, sobre concordância verbal, as organizadoras de vestibulares e concursos públicos costumam usar, de vez em quando, frases desse tipo, induzindo o vestibulando ou concursando a considerá-las incorretas.
Concluindo, indicamos como escrita correta da frase do topo a seguinte construção:
É os banqueiros que acabam lucrando.
Ou
Os banqueiros é que acabam lucrando.
Lembrar: é que – é uma locução de realce.   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 14/02/2014
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