Ser diferente é ser normal
4- Tratar das causas como se fossem suas.
Este é um ponto de suma importância.
Vamos, antes de mais nada, relembrar o que está expresso no artigo 5º, inciso I da nossa Lei Suprema: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”;
Pois bem, vivemos em uma época, utilizando o título de um livro de Norberto Bobbio, na “Era dos direitos” onde, só olhamos para aquilo que nos interessa.
Buscamos sempre os nossos direitos nos esquecendo de nossas obrigações, constitucionalmente, estabelecidas na mesma proporção.
O título deste tópico é a maior prova, na minha modesta visão, de amor à profissão. Quando alguém procura um advogado é porque todas as formas que tal pessoa tinha para resolver a questão, seja ela qual for, esgotaram-se.
Muitas vezes o advogado é a única esperança para a solução do que aflige aquela pessoa, família, empresa... Antes, até mesmo, da justiça. Dai a importância de dar à causa a ”real importância” que ela merece. Pode ser apenas mais uma para você, porém é a única para quem lhe procura.
O sucesso ou o fracasso de uma demanda andam na mesma linha, mas, apesar disso, nunca andam juntos. Tratar o cliente como você gostaria (e porque não, gosta) de ser tratado, se empenhar na causa dele como gostaria que se empenhassem na sua independentemente do valor cobrado; esfera ajuizada; da comparação com outras demandas que possui é, literalmente, colocar em prática a máxima de“fazer para o próximo aquilo que faz para você”.
Devemos buscar sempre os nossos direitos e, também, as nossas obrigações. E para que possamos exteriorizá-los, devemos começar pelas nossas obrigações inerentes ao nosso “Eu”, ou seja, valores morais e éticos.
Publicado por Denis Caramigo - Twitter @deniscaramigo   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 28/01/2014
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