Ser diferente é ser normal
3- Não deve utilizar, nos processos sob seu amparo, meios ilícitos ou injustos.
“A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos!” (Montesquieu)
Nenhuma outra definição para este tópico é mais cristalina do que a citação acima. O famoso “jeitinho brasileiro”, que muitos aplicam no cotidiano, jamais pode ser usado para a prática advocatícia.
Somos operadores do Direito!
Para os leigos, direito significa: correto; moral; aquilo que não é errado; justo! É esta a visão de quem nos contrata para representá-lo.
Por mais que tenhamos algum privilégio em alguma situação que nos permita levar vantagem de forma ilícita ou injusta, uma reflexão de tudo que aprendemos na universidade, desde o primeiro semestre quando uma revolução de ideais nos é apresentada, deve ser feita.
Não podemos perder, com o decorrer do tempo, valores básicos inerentes à nossa profissão. Não devemos sucumbir a um modelo de obtenção de êxito a qualquer custo, hoje (e sempre), tido como irreversível. Não é assim que se opera o direito e, muito menos, se obtém a justiça.
Se levarmos um pouco ao pé da letra o brocardo de Ulpiano conceituando a justiça
“Viver honestamente, não lesar a ninguém e dar a cada um aquilo que é seu por direito”
podemos fazer com que o Direito seja “direito” e que o título deste tópico seja, apenas, uma suposição inexequível.
Publicado por Denis Caramigo - Twitter @deniscaramigo   - Visite www.apdobanespa.com
APdoBanespa - 26/01/2014
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