O rapaz vai com um amigo no estádio assistir um jogo de futebol.
Como a casa da avó velhinha fica no caminho ele resolve dar uma passadinha para cumprimentá-la.
Aproveitando a presença do neto, a velhinha pede para ele consertar um vazamento na pia da cozinha.
Enquanto isso ela leva o amigo do neto para a sala e oferece-lhe uma bebida.
Junto com o copo está um pratinho de amendoins que o rapaz come sem parar, um por um.
Tarde demais ele percebe que comeu tudo que havia no prato.
Na hora de ir embora ele agradece calorosamente a avó do amigo:
- Obrigado pelo amendoim... Espero não ter abusado, não lhe deixei nenhum, desculpe!
A vovó, amável, responde:
- Não tem problema, meu filho. De qualquer jeito não posso comê-los. Depois que perdi meus dentes eu só lambo o chocolate que vem em volta!
Essa é do tempo em que, para ser prostituta, a gente tinha de pedir autorização ao delegado (se é que esse tempo existiu algum dia). Nem bem o dia amanheceu a velhinha acordou para ir à feira.
Quando passava diante da delegacia viu uma fila de jovens garotas com as pernas de fora. Curiosa, abordou a última da fila:
- Me explica uma coisa, menina... Pra quê essa fila?
A garota, com dezoito anos recém-completados, envergonhada, resolveu mentir:
- É pra pegar autorização para colher laranjas no sítio da prefeitura!
- Oba! Eu adoro laranjas! - e postou-se logo atrás da ruivinha.
Quando chegou a vez da velhota, o delegado indignou-se:
- Mas vovó, a senhora nessa idade ainda trepa?
- Trepar eu não trepo, mas chupar eu chupo!
O avô, já bem velhinho, morava em uma cidade do interior e não visitava a família na capital há anos, e então decidiu passar uma temporada com a família. No fim da tarde, seu neto, Júnior, que todos chamavam de Juninho, voltou da escola. Então o avô pergunta:
- Como é que vai, Juninho, tudo bem?
- Tudo numa boa, vovô.
- Como é que foi na escola hoje?
- Foi bom, vovô.
- Fala pro vovô alguma coisa que você aprendeu hoje.
- Hoje, na aula de português, a professora ensinou o que é ladrão.
- E você entendeu a explicação?
- Entendi tudinho, ela deu um exemplo muito legal.
- E qual é, Juninho?
- É o seguinte, vovô: eu mexo no bolso da sua calça, encontro sua carteira e dentro dela eu acho 100 reais, aí eu pego tudo para mim sem o senhor saber. O que eu sou?
O avô ficou pensativo e, depois de um minuto, respondeu:
- Você é um mágico!
O neto não entende a resposta.
- Como assim, vovô? Está errado!
- Não, Juninho, é isso mesmo!
- E por quê, vovô?
- Uai, Juninho! Com a aposentadoriazinha que eu ganho, se você achar 100 reais na minha carteira, vai é estar fazendo mágica!
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Nº 124959 - enviada por Álvaro Pozzetti de Oliveira - Bauru/ em 13/01/2017 | | |