Suicida
Foi encontrado no bolso de um suicida, a seguinte carta:
" Ilustríssimo senhor delegado de polícia: Não culpe ninguém pela minha morte. Deixei esta vida porque, um dia a mais que eu vivesse, acabaria morrendo como louco.
Explico-lhe, seu delegado:
Tive a desdita de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se eu soubesse disso, jamais teria me casado. Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, e quis a fatalidade que ele se enamorasse e casasse com a filha da minha mulher.
Resultou-se dai que minha mulher tornou-se sogra do meu pai. Minha enteada ficou sendo minha mãe, e meu pai era, ao mesmo tempo meu genro. Após algum tempo minha filha trouxe ao mundo um menino que veio a ser meu irmão, porém neto de minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô de meu irmão. Com o decorrer do tempo, minha mulher, deu à luz a um menino que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio de seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.
Eu, seu delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tornando-me irmão de meu pai e de meus filhos, e minha mulher ficou sendo minha avó, já que é a mãe da minha mãe. Assim acabei sendo avó de mim mesmo.
Portanto, seu delegado, antes que a coisa complique mais, resolvi desertar deste mundo. "
Carta Romântica
Querida, faz tanto tempo que eu não me
conformo, tendo somente o meu pensamen-
to em você. Por isso, estou com grande te-
mor e estou sabendo que tenho ra-
zão e não descansarei enquanto não fo-
calizar meu pensamento ainda mais para po-
der até esgotar o último pingo de por-
ção de alegria que em meu peito se encer-
ra, que está acumulada dentro do meu cará-
ter de homem que vive do traba-
lho; espero que goste do meu fu-
turo, sempre ao seu lado, mantendo-me o mes-
mo que sempre esperou por você!
OBS: Você leu essa carta romântica e não gostou, e é desses que gosta de sacanagem,
leia novamente a carta, pulando uma linha.
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Nº 123690 - enviada por Álvaro Pozzetti de Oliveira - Bauru/ em 24/06/2016 | | |